Psicoterapeuta. - CRT 42.156

Psicoterapeuta. - CRT 42.156
Fernando Cesar Ferroni de Freitas

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Moradia Assistida.
Tratamento para Dependentes Químicos e Alcoolistas
Equipe Especializada.
Médico Psiquiatra

Contato:
Coordenador Terapêutico.
(11) 95254-9509
Fernando Cesar
















quarta-feira, 12 de agosto de 2020

 

Equipe especializada.
Atendimento a Dependentes Químicos , Alcoolistas e portadores de outros Transtornos Mentais.
pode entrar em contato comigo mesmo se assim preferir.
(11) 95254-9509


terça-feira, 26 de maio de 2020

Critérios para flexibilização causam divergência entre Doria e Covas (SP)

Depois de cinco horas, a reunião que reuniu o governador João Doria, o prefeito Bruno Covas, além de integrantes dos comitês de Saúde e Economia, terminou em clima tenso na tarde desta segunda-feira (25) no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
A ideia da prefeitura era na próxima semana começar a chamar representantes de setores e construir protocolos em conjunto para uma liberação gradual a partir da segunda quinzena de junho. Sempre levando em conta o monitoramento diário dos dados.
Mas a maior cidade do país não poderá adotar as medidas para liberação gradual da economia, nesse período, seguindo os critérios do governo do estado.
Os critérios do Comitê de Combate ao Coronavírus do Estado de São Paulo, hoje liderado pelo Dr. Dimas Covas, contemplam 4 pontos: taxa de ocupação de leitos de UTI abaixo de 80%, índice de isolamento em pelo menos 55% (baseado na medição pelo sinal do telefone celular), redução sustentada do número de novos casos por 14 dias e baixa taxa de transmissão da doença.
Os municípios serão identificados por quatro cores que sinalizam o grau do problema (vermelho, laranja, amarelo e verde). Por esses critérios, a capital ainda estaria no pior estágio, o vermelho.
A prefeitura propôs medir a adesão da quarentena - hoje monitorada pelo sinal de telefones celulares  com critérios mais amplos. Observando, por exemplo, índices como viagens usando o bilhete único, acompanhamento de radares, do aplicativo Waze e número de emissão de notas fiscais eletrônicas. Essa forma de medição sinalizaria que, na capital, a taxa de isolamento vem ultrapassando os 60%. Feito que teria levado à queda na transmissão nas últimas três semanas.
O índice de reprodução do vírus (Rt) da cidade, que detecta para quantas pessoas cada infectado transmite a doença, está em 1.1, enquanto o do Estado, incluindo o interior, chega a 1.7.
Nos últimos 45 dias, a prefeitura de São Paulo habilitou cerca de mil leitos de UTI e três mil leitos de enfermaria - número que pode aumentar com a chegada de respiradores.
A prefeitura também argumenta que muitos casos atendidos vêm da Grande São Paulo, de municípios que têm dados preocupantes em relação a casos confirmados.
Muitos pacientes que estavam internados em hospitais de campanha na capital vieram de Diadema,
por exemplo, cidade da região metropolitana que tentou afrouxar as medidas em abril e foi impedida pela justiça.
Há também uma preocupação com o crime de desobediência civil caso a quarentena não seja flexibilizada, já que o paulistano enfrenta o isolamento há mais de 60 dias.
Hoje, terça-feira (26), haverá mais uma reunião, que vai acontecer para discutir uma possível mudança de protocolo na capital e fechar as medidas a serem anunciadas na próxima quarta-feira (27).

3 meses atrás ( 26/02/2020) era registrado o 1º caso de covid -19 em São Paulo.

O Brasil registrou o primeiro caso do novo coronavirus  SARS COV -2, causador da doença covid19 no dia 26 de fevereiro. Foi em São Paulo Um homem de 61 anos, cuja identidade não foi revelada, que esteve na Itália de 9 a 21 de fevereiro, mais especificamente na região da Lombardia, um dos epicentros da crise naquele país. Desde então, a infecção se alastrou por todos os Estados por meio de um tipo de transmissão chamada de comunitária, que não permite se saber onde, exatamente se contraiu o vírus.

Em 25 de maio, o Ministério da Saúde apontava a existência de 374.898 casos e 23.473 mortes. Além disso, 153.833 pessoas haviam se recuperado da doença.

São Paulo e Rio de Janeiro, os campeões de casos

Apesar de a doença já ter se espalhado pelo país, São Paulo e Rio de Janeiro ainda lideram a curva de infecções e também de número de mortos. Ambos adotaram medidas de circulação da população mais restritas, determinando o fechamento de áreas comerciais e restringindo a circulação, o que causou um conflito publico com Jair Bolsonaro O presidente é contrário às restrições e defende apenas o isolamento de grupos mais frágeis para a doença, como idosos e portadores de doença crônica, contrariando medidas adotadas em outros países afetados pela covid - 19.

No dia 25/05/2020 o Brasil ultrapassa 23 mil mortes por coronavírus e atinge 374.898 casos.

O Ministério da Saúde registrou hoje 23.473 mortes em decorrência do novo coronavírus — 807 delas computadas nas últimas 24 horas. O boletim diário da pasta, divulgado nesta tarde, aponta um total de 374.898 infectados pela doença no país, sendo 11.687 casos confirmados entre ontem e hoje. Ainda segundo o ministério, 3.742 óbitos suspeitos estão em investigação e 197.592 casos seguem em acompanhamento. Cerca de 153.833 pacientes já se recuperaram da doença.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Psicoterapeuta Holistico

Fernando Cesar - CRT - 42156

Atendimento Online

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24 horas.


Ajude a diminuir esse numero. FIQUE EM CASA!!!! Covid-19: Brasil tem, pela primeira vez, mais de mil mortes em um dia

As secretarias estaduais e municipais de saúde notificaram 1.179 mortes por covid 19 nas últimas 24 horas —maior atualização diária de vítimas fatais desde o primeiro registro, em 17 de março, em São Paulo.
Com as informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, nesta terça-feira (19), o Brasil acumula 17.971 óbitos provocados pela doença respiratória causada pelo novo coronavirus.  A taxa de letalidade é de 6,6%.
De ontem para hoje, o número de infectados cresceu 17.408 e agora são 271.628 pessoas diagnosticadas, sendo que 106.794 já estão curadas, de acordo com estimativas do governo federal.

São Paulo continua sendo o estado mais afetado pela pandemia, com 5.147 mortes e 65.995 ocorrências. Foram notificados 324 óbitos nas ultimas 24 horas., o que representa um aumento de cerca de 7% e mais de mil mortes em apenas uma semana — na terça (12) eram 3.949 vítimas fatais.

Casos e óbitos por estado da federação

São Paulo: 65.995 casos (5.147 mortes)
Ceará: 28.112 casos (1.856 mortes)
Rio de Janeiro: 27.805 casos (3.079 mortes)
Amazonas: 22.132 casos (1.491 mortes)
Pernambuco: 21.242 casos (1.741 mortes)
Pará: 16.295 casos (1.519 mortes)
Maranhão: 14.198 casos (604 mortes)
Bahia: 11.013 casos (326 mortes)
Espírito Santo: 7.693 casos (325 mortes)
Santa Catarina: 5.413 casos (91 mortes)
Paraíba: 5.300 casos (219 mortes)
Minas Gerais: 4.977 casos (167 mortes)
Distrito Federal: 4.853 casos (72 mortes)
Alagoas: 4.316 casos (231 mortes)
Amapá: 4.310 casos (136 mortes)
Sergipe: 3.967 casos (63 mortes)
Rio Grande do Sul: 3.750 casos (151 mortes)
Rio Grande do Norte: 3.483 casos (160 mortes)
Acre: 2.482 casos (72 mortes)
Paraná: 2.481 casos (129 mortes)
Piauí: 2.440 casos (85 mortes)
Rondônia: 2.257 casos (61 mortes)
Roraima: 1.985 casos (61 mortes)
Goiás: 1.846 casos (73 mortes)
Tocantins: 1.646 casos (38 mortes)
Mato Grosso: 995 casos (32 mortes)
Mato Grosso do Sul: 642 casos (16 mortes)

Ajude a diminuir esses números .
Fique em casa !!!

'Somos heroínas que chegam em casa e desabam': o relato de uma enfermeira em meio pandemia. Alessandra de Mello, formada em enfermagem há 27 anos, relata sua rotina em dois empregos em hospitais na Bahia após a covid-19.

No mesmo dia em que conversava com a BBC News Brasil, a enfermeira Alessandra Alencar Gadelha de Mello, 48, comemorava 27 anos de formada em Enfermagem.
Ela concilia dois empregos — à tarde, é enfermeira auditora em um hospital privado de Salvador (BA), auditando os processos e atendimento do hospital, e passa as manhãs em um hospital psiquiátrico da rede estadual baiana, onde faz controle de infecções.
Esse trabalho é particularmente sensível em meio à pandemia da covid-19, pelo constante temor de que algum dos pacientes portadores de transtornos mentais — que costumam ter um longo tempo de internação — se contamine com o novo coronavírus.
"Antes, nos preocupávamos com infecções, com antibióticos que causassem resistência de bactérias. Mas era rotineiro.
Com a pandemia, tivemos que readequar toda a estrutura do hospital psiquiátrico e refazer todos os treinamentos para cumprir com as normas da OMS e do governo do Estado, e para garantir que o paciente psiquiátrico não se infecte nem infecte os demais.
O hospital privado em que trabalho não é de referência, mas tem recebido casos de covid-19 por ser uma instituição de grande porte.
Então, quando saio para trabalhar de manhã, eu tento vencer o dia. Preciso que as equipes não se cruzem, que os pacientes não se cruzem. Que os protocolos não sejam quebrados, que os pacientes não sejam infectados, para salvaguardar a saúde deles e a nossa.
Tivemos dois casos suspeitos entre pacientes, que transferimos em tempo hábil. Hoje com muita felicidade, recebemos a notícia de que o teste deles deu negativo para o coronavírus.
Mas temos funcionários e servidores que se contaminaram.
Essa é a nossa maior preocupação: o grande número de profissionais da saúde infectados. É um grande medo pessoal, uma grande angústia, e que diminui muito a nossa força de trabalho na enfermagem.
Nos hospitais onde trabalho, estamos perdendo cerca de 40% da equipe. Estamos trabalhando com déficit de pessoas, e muitos estão cansados de dobrar os turnos para compensar essa ausência.
Recentemente, uma colega apresentou sintom Às vezes eu preferiria estar em uma unidade de referência contra o covid-19, em que você já sabe qual é o perfil do paciente que vai chegar, do que ficar nesta tensão de ser pega de surpresa ao se deparar com a doença.
No hospital psiquiátrico, estamos equipados e com máscaras, mas não tão paramentados como estão os profissionais de UTI.

¨eu vivo em alerta constante. Sempre que chega mensagem no meu celular, penso, 'meu Deus, será que algum paciente está com sintoma?'¨

Trabalho 12 horas por dia, porque, assim como muitos enfermeiros, tenho que ter vínculo (profissional) com mais de uma instituição. E não é porque a gente quer, mas porque a gente precisa. E é complicado abrir mão de um emprego no meio desta crise econômica.
E para muitos, entre uma jornada e outra entre os hospitais, tem o medo de se contaminar no transporte público.

¨também penso muito também no pós-pandemia. Agora é o momento em que a infectologia está em alta, mas depois vai ser a vez da psiquiatria. Porque, quando tudo isto passar, teremos muitos profissionais adoecidos. Tenho colegas que não conseguem mais sair de casa, de tão apavorados, exauridos.¨

As pessoas dizem que somos heroínas, mas a gente se pergunta, meu Deus, que heroínas são essas que chegam em casa e desabam?

E em casa, o medo é grande também. Minha filha acabou de se formar em Medicina e dá plantão em hospital de referência no tratamento da covid-19. Então fica ela preocupada comigo, e eu preocupada com ela."

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Programa Diagnosticar para Cuidar prevê ações de testagem em 2020. Lançada dia 06/05 a estratégia nacional de vigilância epidemiológica e laboratorial para a COVID-19. Objetivo é realizar 46 milhões de testes, o que representa cerca de 22% da população brasileira

Como parte do esforço do Governo Federal para ampliar a testagem do coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (6), em Brasília (DF), o programa Diagnosticar para Cuidar. A estratégia nacional de vigilância epidemiológica e laboratorial para a COVID-19 visa a realização de 46 milhões de testes neste ano, o que representa cerca de 22% da população brasileira. O programa, que traz fases de atuação durante todo o ano, tem o objetivo de avaliar o comportamento do vírus no país, assim como a velocidade da expansão da infecção ao longo do tempo e por região.

O plano é dividido em duas frentes: a “Confirma COVID-19”, que irá utilizar o teste RT-PCR (biologia molecular). Este método identifica o vírus em amostras respiratórias em até sete dias do início dos sintomas, ou seja, quando o vírus está agindo no organismo do paciente. Para essa frente, serão testadas apenas as pessoas com sintomas da doença, sejam leves, moderados ou graves.

A segunda frente é o “Testa Brasil”, que irá alavancar o uso dos testes rápidos (sorologia) no país para entender a progressão do vírus. Esse teste identifica a resposta do organismo à infecção pela COVID-19, ou seja, o anticorpo. Ele deve ser feito a partir do oitavo dia de início dos sintomas, tempo suficiente para que o organismo desenvolva defesa contra o vírus. Serão testadas as pessoas com sintomas da doença.

Já as pessoas sem sintomas da doença poderão ser testadas por meio de inquéritos como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde. Assim, todas as pessoas entrevistadas para o estudo serão testadas com o teste rápido.

“A pesquisa possibilitará a obtenção de dados mais precisos sobre o contágio e sintomas da COVID-19 no território brasileiro, além de informações socioeconômicas da população para identificar o fluxo da doença e como ela evolui nas diferentes regiões brasileiras”, informou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira.

Para viabilizar a ampliação da testagem, as parcerias público-privadas com redes de laboratórios serão essenciais para o aumento da capacidade de processamento das amostras respiratórias. “Nós vamos acompanhar os períodos de maior necessidade de testagem, que deve ser junho pela sazonalidade dos vírus respiratórios. Hoje já temos uma capacidade de realização de 12 mil testes RT-PCR por dia e poderemos chegar até a 70 mil testes por dia nos períodos mais críticos da doença”, informou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Com o aumento da testagem o número de casos da doença no país aumentará diminuindo a subnotificação da doença. “A partir de 25 de maio, iniciaremos a estratégia de testagem em grande volume. Vamos zerar a fila de testes e isso vai gerar o aumento de casos. Além disso, nas cidades com mais de 500 mil habitantes, teremos as unidades de coleta emergencial onde serão coletadas amostras de modo rápido e a pessoa receberá o resultado pelo celular”, informou Wanderson de Oliveira.

DIAGNOSTICAR PARA CUIDAR

A estratégia nacional para testagem do coronavírus é dividida em cinco fases: implantação, parceria público-privada, ampliação, desaceleração e legados. A primeira fase, de implantação, aconteceu nos meses de janeiro, fevereiro e março e teve como principais iniciativas a parceria entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS); capacitação dos 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN); capacitação laboratorial de países vizinhos; início da produção de testes pela Fiocruz; e a parceria com laboratórios de instituições públicas como o Ministério da Agricultura e Pecuária e Embrapa.

A segunda fase, que trata da parceria público-privada, teve início no mês de abril e continua até o mês de maio. Nesta etapa destaca-se o contrato firmado com a rede de laboratórios DASA para processamento de até três mil testes RT-PCR por dia dentro da estratégia “Confirma COVID-19”. O quantitativo pode ser ampliado de acordo com a disponibilidade de equipamentos e entrada de outras empresas no projeto.

Já a terceira fase, chamada de ampliação, está programada para acontecer nos meses de junho, julho e agosto com o aumento da capacidade de realização dos testes. Nesta etapa estima-se a realização de 13 milhões de testes RT-PCR e 8 milhões de testes sorológicos.

A desaceleração ocorrerá em setembro e outubro e faz parte da quarta fase do plano. Nesta etapa será realizada a avaliação do perfil de ocorrência do vírus no período de sazonalidade de vírus respiratórios, com previsão da realização de cerca de 3 milhões de testes RT-PCR e 2 milhões de testes sorológicos.

Por fim, o legado, como quinta e última fase, ocorrerá nos meses de novembro e dezembro com a distribuição dos equipamentos recebidos por doação ou aquisições para a Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública. Além disso, haverá a atualização do Sistema de Vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Viral e outras lições aprendidas durante todas as fases da pandemia.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Saiba mais sobre Sars Cov 2 ( covid 19 )

Coronavírus.
 
Vírus da família Coronaviridae causam uma variedade de doenças no homem e nos animais, especialmente no trato respiratório. As partículas virais são esféricas, com cerca de 125 nm de diâmetro e revestidas por um envelope fosfolipídico. O genoma de RNA de fita simples e senso positivo contém entre 26 a 32 quilobases e está associado a proteínas, formando o nucleocapsídeo. As partículas apresentam projeções que emanam do envelope em forma de espículas, formadas por trímeros da proteína S (spike protein). Essas projeções geram um aspecto de coroa, daí a denominação coronavírus. A proteína S é responsável pela adesão do vírus nas células do hospedeiro e participa do processo de interiorização, no qual ocorre a fusão entre as membranas viral e da célula e a entrada do vírus no citoplasma.

No caso do Sars-CoV-2, causador da atual pandemia de covid-19, a proteína S reconhece através de seu domínio ligante do receptor (RBD) o receptor ACE2 (enzima conversora de angiotensina 2) da célula. Sete espécies podem infectar humanos, sendo que três podem produzir doenças graves, o Sars-CoV-2, o Sars-CoV, agente da pandemia de Sars (síndrome respiratória aguda grave) de 2002-2003 e o Mers-CoV, causador da Mers (síndrome respiratória do Oriente Médio). Os coronavírus HKU1, NL63, OC43 e 229E estão associados a doenças com sintomatologia leve.






Os primeiros relatos

O primeiro caso oficial de covid-19 (coronavirus disease 2019) foi de um paciente hospitalizado no dia 12 de dezembro de 2019 em Wuhan, China, mas estudos retrospectivos detectaram um caso clínico com sintomas da doença em 01/12/19. O primeiro artigo científico, publicado algumas semanas depois por pesquisadores chineses, descreveu o caso de um paciente de 41 anos admitido no Hospital Central de Wuhan em 26 de dezembro. O fluido broncoalveolar continha um vírus cujo genoma mostrou uma relação filogenética com coronavírus causadores da Sars e Mers. O vírus, denominado WHCV (posteriormente 2019-nCoV e finalmente Sars-CoV-2), mostrou alta similaridade genômica com o Bat SL-CoVZC45, um vírus obtido de um morcego coletado na China. Esse resultado sugeriu que esse novo coronavírus poderia ter se originado de morcegos, um reservatório já identificado para o Sars-CoV, agente da Sars.



Quando surgiu o Sars-CoV-2?

Várias evidências excluem a hipótese de que o Sars-CoV-2 tenha tido uma origem laboratorial. No caso da Sars, sabe-se que o vírus foi transmitido de morcegos para civetas e desses hospedeiros intermediários para o homem, mas para o Sars-CoV-2 essa questão permanece em aberto. Em dezembro de 2019, iniciou-se um surto que atingiu cerca de 50 pessoas na cidade de Wuhan, na China. A maioria dos pacientes tinha sido exposta ao mercado Huanan. Esse mercado comercializava frutos do mar, mas também animais silvestres, frequentemente vendidos vivos ou abatidos no local. Contudo, vários pacientes desse surto inicial não tiveram relação epidemiológica com o mercado, abrindo a possibilidade de que outras fontes de infecção pudessem estar envolvidas.

Um estudo estimou o tempo do ancestral comum mais recente (TMRCA) para metade e o final de novembro de 2019. Outro grupo de pesquisa obteve um tempo parecido, entre 22 a 24 de novembro de 2019. Esse período em que um vírus ancestral de todos os isolados Sars-CoV-2 poderia ter surgido é próximo do dia primeiro de dezembro, data na qual o primeiro caso clínico com sintomas da covid-19 foi relatado.



Qual é a origem do Sars-CoV-2?

Ao lado de vírus encontrados em morcegos, vários artigos relataram a presença de coronavírus em pangolins, com similaridade de 85,5-92,4% com o genoma do Sars-Cov-2. Pangolins são vendidos ilegalmente na China pela sua carne, escamas e uso na tradicional medicina chinesa. Embora em princípio não fossem vendidos no mercado de Wuhan, não é possível descartar a sua possível venda ilegal.

O genoma do Sars-CoV-2 apresenta 96% de similaridade com o do vírus RaTG13, obtido do morcego Rhinolophus affinis, valor bastante superior à similaridade observada com vírus de pangolins, o que sugere que o pangolim não tenha transmitido o vírus diretamente ao homem. O RBD do SARS-CoV-2 é capaz de aderir com alta afinidade no receptor ACE2 humano, mas, dos seis resíduos de aminoácidos identificados como essenciais para a ligação, somente um é compartilhado com o Sars-CoV, causador da Sars, ou com o RaTG13. Isso indica que o Sars-CoV-2 desenvolveu através da seleção natural um novo sítio otimizado para a interação com o receptor humano. Por outro lado, vírus de pangolins, apesar de terem menor semelhança genômica com o Sars-CoV-2 do que vírus de morcego, apresentam uma região RBD muito mais parecida, conservando cinco dos seis resíduos de aminoácidos essenciais para a interação.


Segundo Alexandre Hassanin, pesquisador da Universidade de Sorbonne, é possível que o vírus transmitido a humanos tenha sido um produto quimérico resultante da recombinação entre um vírus próximo ao RaTG12 de morcego e um segundo vírus próximo do vírus de pangolim. Portanto, parece faltar um elo perdido que possa explicar a origem do Sars-CoV-2.

Outra descoberta interessante é a existência de uma inserção de uma sequência polibásica antecedida por uma prolina (resíduos PRRAR) na junção das porções S1 e S2 da proteína S. Essa região pode estar envolvida na clivagem por furina e outras proteases do hospedeiro e ter implicações na transmissibilidade do vírus e na definição da especificidade de seus hospedeiros. O sítio de clivagem é encontrado no Sars-CoV-2, mas não nos coronavírus de morcegos e pangolins.

Segundo as revisões de Andersen e colaboradores, e Zhang e Holmes, para que um vírus precursor adquirisse por um processo evolutivo os sítios RBD de alta afinidade e de clivagem por proteases, seria necessária a sua passagem por um hospedeiro intermediário com alta densidade populacional, que tivesse uma proteína ACE2 semelhante à humana. Após a aquisição dessas características, o vírus teria se transferido para o homem. Alternativamente, o vírus progenitor do SARS-CoV-2 poderia ter adquirido o sítio polibásico após a transferência zoonótica. Assim, o vírus teria se multiplicado em humanos de forma críptica sem causar sintomatologia grave e, após a aquisição dessa característica, teria aumentado sua transmissibilidade e patogenicidade, desencadeando assim a covid-19. Segundo David Robertson, pesquisador da Universidade de Glasgow, “o hospedeiro intermediário é a peça que falta no quebra-cabeça: como todas essas pessoas se infectaram?”.

Um modelo experimental e a busca pelo hospedeiro intermediário

Em um artigo recente, pesquisadores chineses fizeram análises de modelagem estrutural e de interação entre o sítio RBD da proteína S e o receptor ACE2 e observaram que o hamster, dentre as diferentes espécies de animais de experimentação testadas, apresenta a maior afinidade entre as duas proteínas. Infecções experimentais reproduziram as principais manifestações clínicas e lesões da covid-19, validando seu uso como modelo de infecção experimental.

Estudos de afinidade entre o sítio RBD e ACE2 de diferentes espécies animais têm sido feitos, visando identificar potenciais candidatos a hospedeiros intermediários. Os candidatos seriam possivelmente uma ou mais espécies de animais presentes em mercados chineses, sendo que desses, um dos mais próximos do hamster é o rato de bambu. Esse animal é encontrado em vários países asiáticos, incluindo as regiões central e sudeste da China. Muito populares na culinária chinesa, os ratos de bambu são capturados nos seus habitats naturais ou criados em larga escala em fazendas. Recentemente, Zhong Nanshan, médico chinês que conduziu os esforços contra a Sars entre 2003 e 2004 e lidera o grupo de especialistas contra a covid-19, apontou em entrevista que o rato de bambu é um provável hospedeiro intermediário do Sars-CoV-2. O pesquisador embasou sua hipótese no fato que o arquipélago de Zhoushan, localizado no leste da China, é o habitat natural de ratos de bambu, morcegos e pangolins, o que teria possibilitado a transmissão viral entre esses hospedeiros antes de sua passagem para o homem.

Para validar essa hipótese, seria necessário se avaliar a afinidade da ACE2 de ratos de bambu com a proteína S viral, realizar infecções experimentais, avaliar as manifestações clínicas e patológicas e testar a capacidade de transmissão viral entre indivíduos. Caso a suscetibilidade de infecção dessa espécie venha a ser comprovada, levantamentos metagenômicos poderiam estabelecer seu papel na transmissão do Sars-CoV-2 para humanos. Será que finalmente encontraremos o elo perdido que falta no quebra-cabeça da origem e transmissão do Sars-CoV-2?

Texto por Arthur Gruber

Fonte: Jornal da USP

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Governo de SP obriga população a usar máscaras nas ruas a partir de 7 de maio

O governador João Doria (PSDB) afirmou que será obrigatório o uso de máscaras em todo o estado de São Paulo a partir da próxima quinta-feira, dia 7 de maio. A medida será válida para as pessoas que andarem nas ruas e demais locais públicos. O uso de máscaras no transporte público passou a ser obrigatório nesta segunda-feira (4).

"O governo do estado de São Paulo publica decreto amanhã, terça-feira, 5 de maio, tornando obrigatório o uso de máscaras em todo o estado de São Paulo, por todos os cidadãos que estiverem caminhando ou andando ou se dirigindo a qualquer local no estado. Medida que passa vigorar a partir do dia 7 de maio", afirmou Doria.

"A regulamentação sobre eventuais punições aos que desobedecerem a essa medida serão de responsabilidade das prefeituras", declarou o governador. As administrações municipais irão definir sobre a aplicação de penalidades, inclusive de multas, a quem desrespeitar a regra.

O prefeito Bruno Covas (PSDB) disse que uma regulamentação vai definir como será a fiscalização na capital paulista. “Até dia 6, um dia antes de começar a valer isso no estado de São Paulo, a medida na cidade de São Paulo, a gente vai definir na cidade de São Paulo se essa fiscalização será feita pela GCM ou pelos fiscais das subprefeituras se a multa vai ser aplicada sobre as pessoas ou sobre os estabelecimentos que permitem a entrada de pessoas sem as máscaras”, disse.

Nesta segunda (4), mais de 8.500 pacientes estavam internados em Unidades de Terapia Intesiva (UTIs) ou enfermarias.

Casos de coronavírus e número de mortes no Brasil em 6 de maio


As secretarias estaduais de Saúde confirmam no país 116.299 casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2), com 7.966 mortes. Cidades com maior mortalidade e incidência de casos se concentram no Norte e Nordeste.





idades com maior incidência de casos de Covid-19*


Número de casos por 100 mil habitantes

Santana (AP)
Santana (AP)
100
200
300
400
500
600
Manacapuru (AM)
Santo Antônio do Içá (AM)
Juruá (AM)
São João do Caiuá (PR)
Iranduba (CE)
Carauari (AM)
Rio Preto da Eva (AM)
Tabatinga (AM)
Fortaleza (CE)
Braço do Norte (SC)
Careiro (AM)
Irani (SC)
São Luís (MA)
Amaturá (AM)
Macapá (AP)
Presidente Figueiredo (AM)
Pacaraima (RR)
Pariquera-Açu (AM)
Autazes (AM)
Santana (AP)

*Dados tabulados às 15h20 de 5 de maio. Foram consideradas somente as cidades com mais de 30 casos confirmados, conforme critério da OMS.
Gráfico: Equipe do G1 - Mapa do Coronavírus Fonte: Secretarias estaduais de Saúde

Taxa de ocupação de leitos de UTI

Acre – 23,3% em todo o estado em 28/4
Alagoas – 43% em todo o estado da rede pública e contratualizados em 3/5
Amazonas – 89% em todo o estado em 3/5
Bahia – 52% em todo o estado em 5/5
Ceará – 90% em todo o estado em 2/5
Espírito Santo - 83% em todo o estado em 29/4
Maranhão – 96,89% na capital em 4/5
Mato Grosso – 4,8% dos leitos de UTI da rede pública em todo o estado em 23/4
Mato Grosso do Sul – 2,6% em todo o estado em 27/4
Minas Gerais – 59% em todo o estado em 5/5
Pará – 84% em todo o estado em 15/4
Paraíba – 41% em todo o estado em 5/5
Paraná – 30,98% em todo o estado em 5/5
Piauí - 36,60% em todo o estado em 4/5
Pernambuco – 98% em todo estado em 29/4; além disso, 99% dos leitos de UTI da rede pública dedicados aos pacientes infectados pelo novo coronavírus também estão ocupados
Rio de Janeiro – 98% em todo o estado em 4/5
Rio Grande do Norte – 33% em todo o estado em 22/4
Rio Grande do Sul – 66.5% em todo o estado em 4/5
Rondônia – 29,6% em todo o estado em 29/4
Santa Catarina – 16,67% do sistema público em todo o estado em 5/5
São Paulo – 68,90% em todo o estado em 5/5
Sergipe – 24,70% em todo o estado em 4/5
Tocantins – 10% dos leitos ocupados em 28/4

Amapá, Distrito Federal, Goiás e Roraima não divulgaram a taxa de ocupação.

A OMS declarou que o mundo enfrenta uma pandemia. Declarar uma pandemia significa dizer que os esforços para conter a expansão mundial do vírus falharam e que a epidemia está fora de controle.
A doença que o vírus provoca é uma infecção respiratória que começa com sintomas como febre e tosse seca e, ao fim de uma semana, pode provocar falta de ar. De acordo com uma análise da OMS baseada no estudo de 56 mil pacientes, 80% dos infectados desenvolvem sintomas leves (febre, tosse e, em alguns casos, pneumonia), 14% sintomas severos (dificuldade em respirar e falta de ar) e 6% doenças sérias (insuficiência pulmonar, choque séptico, falência de órgãos e risco de morte).
No Brasil, o Ministério da Saúde decidiu priorizar o atendimento dos casos suspeitos de coronavírus por meio da atenção primária, ou seja, pelo atendimento inicial, considerado a porta de entrada dos usuários nos sistemas de saúde. De acordo com o ministério, são 42 mil postos de saúde espalhados pelo país que devem dar conta de responder a cerca de 90% dos casos.
Os serviços de saúde deverão fazer triagem mais rápida dos casos, para que pessoas com sistemas respiratórios afetados passem menos tempo em salas de espera.

"Você está com febre acima de 39º C? Com manchas e dor no corpo? Consegue respirar? Bom, conseguir respirar você está conseguindo ou não estaria falando comigo, né? Não precisa vir, você está com uma gripe normal".

Afirmou por telefone à reportagem, na manhã de hoje, uma atendente da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ao receber uma das respostas negativa. 

A atendente disse que está recebendo muitas ligações desde o início desta segunda-feira de pessoas com medo de terem contraído o novo coronavírus. E que, em todas as ligações, faz o mesmo: questiona sobre os principais sintomas e, caso receba uma das respostas como negativa, orienta a pessoa a permanecer dentro de casa.
O mesmo foi orientado em outros prontos-socorros da capital paulista.
 A atendente do Hospital Municipal do Tatuapé, por exemplo, explicou:
 "Olha, não adianta você vir aqui se não estiver em um estado grave. Se vier, já na recepção, vai ser orientado a se manter em repouso, em casa."
 A atendente do hospital da zona leste ainda complementou que toda pessoa que for ao hospital, sem estar em estado grave, pode se colocar em risco.
 "Caso não tenha nada, pode voltar para casa com algo pior. Além do coronavírus, estamos em um pequeno surto de gripe normal. Você pode chegar aqui com um resfriado e voltar para casa com uma gripe facilmente, por exemplo", explicou.

Portanto:
Fique em Casa!
Procure orientação de como se prevenir e o que fazer no caso de surgirem sintomas em você ou em pessoas que estão próximas a você. 
Evite a propagação do vírus usando mascara ao sair.

Fernando Cesar
(011) 95254-9509

Notícias sobre o coronavírus: Tratamento eficaz - 06/05/2020

Diante da pandemia de COVID-19, virou rotina acordar com uma avalanche de notícias ruins e estatísticas alarmantes, mas mesmo em meio a uma situação tão dura há uma série de boas coisas acontecendo – que vão desde cidadãos em quarentena criando formas de estar juntos mesmo à distância até medicamentos demonstrando resultados promissores contra o novo coronavírus.

O SARS-CoV-2, vírus que hoje está se espalhando por todo o mundo, foi observado pela primeira vez em Wuhan, cidade na China onde a epidemia começou. Lá, a situação foi preocupante durante meses e é inegável o impacto negativo que o surto do vírus teve sobre a população, mas, conforme a situação foi devidamente controlada, a cidade deu esperança a outros países.

Durante o pico da epidemia, 16 hospitais temporários foram rapidamente construídos na cidade para auxiliar no tratamento de pacientes em estado grave – e, após quase três meses desde o início do surto, Wuhan anunciou o fechamento do último estabelecimentos do tipo por não haver mais necessidade de mantê-los.

De acordo com a agência chinesa Xinhuanet, que divulgou a notícia, o local recebeu mais de 1,1 mil pacientes (dos quais 833 foram curados), e o fechamento deles simboliza o fim de uma batalha histórica travada pelos hospitais da cidade contra o coronavírus. Em isolamento total desde 23 de janeiro, Wuhan está prestes a ser liberada da quarentena.

Após meses reportando um número alarmante de novos casos e mortes por COVID-19, a China anunciou que, pela primeira vez, o país não estava mais registrando novas transmissões locais do vírus.
Idosos curados dão esperança

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas com mais de 65 anos formam um dos grupos de risco do COVID-19, e aquelas acima dos 80 têm um risco quase cinco vezes maior de morrer em decorrência da infecção do que pacientes mais novos – mas as notícias sobre idosos que se recuperaram totalmente após contrair o vírus criaram esperança em meio a doenças ruins.

Dois destes casos, inclusive, estão nos países que sucederam a China como países com mais casos da doença; na Itália, Alma Clara Corsini, uma senhora de 95 anos, venceu a doença, se tornando um símbolo de esperança para o país, enquanto no Irã uma mulher de 103 anos conseguiu superar a infecção, impressionando o mundo todo.

terça-feira, 5 de maio de 2020

Atendimento online .


Fernando Cesar.
Psicoterapeuta CRT- 42156

Atendimento online."Estou sempre buscando novos conhecimentos e técnicas para a prática clínica, com o objetivo de ajudar meus pacientes, num processo de acolhimento, a enfrentarem dificuldades emocionais e descobrirem novas maneiras de lidar com situações difíceis".

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Alerta: se taxa de isolamento não subir, SP terá falta de leitos em um mês

Constantemente, o índice de isolamento social no estado e na capital paulista tem ficado abaixo de 50%, o mínimo recomendado

A taxa de isolamento no estado de São Paulo na segunda-feira 4 foi de 47%. Na capital paulista, o índice chegou a 48%. Essas taxas estão longe do valor ideal para a prevenção contra o coronavírus, de 70%, e abaixo do valor mínimo recomendado, de 50%. Para o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingenciamento de Emergências para o Coronavírus em São Paulo, esses números são inaceitáveis e podem trazer problemas. 
“Não é possível trabalhar com esse número. O número mínimo de 50% constantemente não vem sendo atingido. Nós precisamos melhorar isso todos os dias e teremos enormes dificuldades no prazo de um mês se esse número não for superior a esses 50%. Eu me refiro aos leitos disponíveis em toda a rede, especialmente a leitos de UTI”, disse Uip em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 5.
Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado de São Paulo é de 68,9% e na Grande São Paulo, de 86,9%. O secretário estadual da Saúde, Jose Henrique Germann, atribuiu a leve queda na taxa de ocupação da Grande SP — nos últimos dias ela estava em cerca de 89% — à entrega de novos leitos de UTI recentemente.
“O pacto federativo, o SUS, faz com que todos atendam a todos, mas nós vamos ter dificuldades crescentes para dar suporte aos pacientes do estado de São Paulo e aos pacientes de outros estados. Então eu reitero a gravidade do momento em que estamos vendo seguidamente a queda do nível de isolamento”.

São Paulo é o estado mais afetado pela pandemia de coronavírus, com 34.053 casos e 2.851 mortes. Desses, 1.866 casos e 197 óbitos foram confirmados nas últimas 24 horas. Um aumento de 8% e 5%, respectivamente, em relação aos dados divulgados na segunda-feira 4.

Covid-19, sêmen e secreção vaginal

De repente, uma ameaça de morte no ar.

Máscara! “Por favor, use máscara para preservar sua vida e a dos demais” é uma das frases que mais tem sido pronunciada no mundo inteiro, só perdendo para “Fique em casa!”
O vírus mata. Usar máscara e ficar em casa protegem do vírus mortal, desde que ele não tenha aderido à máscara ou invadido a casa.

No inicio de 2020, um surto de pneumonia, causada pelo novo coronavírus, foi declarado pela Organização Mundial de Saúde como uma emergência global e uma pandemia, pois a doença relatada , em dezembro passado, pela primeira vez na cidade de Wuhan (China) se alastrou para dezenas de outros países. Esse vírus, como sabemos, é transmitido principalmente pelo contato direto e por gotículas respiratórias.

Num ritmo extenuante, pesquisadores de todo o planeta se lançaram na complexa e meticulosa missão de conhecer mais para fazer frente a essa guerra desigual, onde um lado ataca sem tréguas, enquanto o outro só tem armas para se defender, quando as têm.

Confinado e, ao mesmo tempo, distante fisicamente das pessoas queridas , você tenta não sucumbir a esse paradoxo, apesar de todas as dúvidas e dos poucos indícios confiáveis que teimam em não se transformar em evidências.

Nos supermercados, qualquer pessoa lhe parece um transmissor em potencial; aqueles que você encontra nas farmácias são supostos Covid positivo, ávidos como você por um remédio milagroso. O medo paralisa seu discernimento, enquanto acelera sua paranoia.

No intuito de manter a sanidade mental, você se afasta do noticiário e de todo tipo de contato com o mundo externo. Sai do confinamento e adentra o isolamento. Isolado, você tenta relaxar, faz exercícios físicos, yoga, meditação. Mas, sem o resultado desejado: ao invés do equilíbrio, consegue o tédio.

De repente, você se lembra: “sexo é vida”. Ficar em casa resulta em mais tempo livre, inclusive para a prática sexual: mais tempo para a vida. Você parte para a masturbação e para o sexo virtual. Porém falta alguma coisa. Você se lembra da relação sexual, abandonada há semanas, sem espaço no seu dia a dia, desde que o vírus tomou conta dos seus pensamentos. Você se anima por um instante. Até que uma dúvida perversa contra-ataca: e se o vírus escolheu o sêmen ou a secreção vaginal como um dos seus habitats?

Você volta ao noticiário, aos WhatsApps recebidos, mas pouco encontra. Busca, então, pela literatura médica especializada para sanar sua preocupação.

A ciência informa que o Covid-19 foi encontrado nas fezes de pacientes, o que sugere outras possíveis vias de transmissão a serem investigadas. No que tange à prática sexual, esse achado restringe, até segunda ordem, o contato com o ânus, caso os parceiros não tenham absoluta certeza de que não foram contaminados, certeza essa impossível de se garantir, de forma definitiva. O contágio pode ocorrer de hoje para amanhã.

Estudo chinês, publicado em abril na revista Clinical Infectious Diseases, refere ausência do vírus no trato genital feminino, inclusive na secreção vaginal. Essa pesquisa foi desenvolvida com amostra de 10 mulheres, todas já menopausadas e apresentando sintomas graves de Covid-19. O fluido vaginal foi colhido e examinado 17 ou mais dias após o início da doença. Ainda que não tenha sido constatada a presença do vírus, a amostra era pequena, mulheres no período reprodutivo não foram testadas e a testagem foi por um único método, o qual não garante a detecção de baixa quantidade de vírus. Sendo assim, mais estudos se fazem necessários.

Outra recente publicação chinesa, desta vez em Fertility and Sterility, investigou 32 homens com sintomas de Covid-19, não tendo sido encontrado o vírus no sêmen desses homens, um mês após a contaminação. De novo, os dados não podem ser generalizados, em função do tamanho da amostra e porque os pacientes não estavam gravemente doentes.

Ainda em abril, uma pesquisa divulgada pela revista Biology of Reproduction relatou não haver vírus no sêmen e nos testículos de 12 homens infectados pelo Covid-19, testados nas fases aguda e de recuperação. Os autores concluíram ser improvável que esse vírus possa ser transmitido sexualmente pelos homens. Outra vez, sendo o tamanho da amostra relativamente pequeno, futuros estudos mais robustos confirmarão ou não esses achados. Além disso, o ideal seria que várias testagem do sêmen de cada paciente fossem feitas , durante o curso da doença. No entanto, essa múltipla coleta é impraticável, como se pode imaginar, enquanto os homens estão doentes. Assim, apesar dos dados sugerirem que o Covid-19 não infecta diretamente os testículos e o trato genital masculino, uma resposta definitiva a esse respeito ainda está por vir.

Diante desses resultados , por enquanto inconclusivos, sugiro a você que – caso não tenha certeza da sua higidez e da higidez de sua( seu) parceira(o) evite o beijo e a proximidade facial, bem como o sexo oral e os contatos que incluam a região do ânus . E mais: não dispense o uso do preservativo (masculino ou feminino, conforme o caso) nem utilize saliva para lubrificar os genitais, durante a relação sexual.

A ciência continua trabalhando ininterruptamente para chegar a respostas mais consistentes, no menor tempo possível. Que venham as respostas. E que sejam alvissareiras!

terça-feira, 28 de abril de 2020

Atendimento online via whatsapp

Neste período de isolamento, o aumento no consumo de alcool e outras drogas tem sido grande, milhares de pessoas estão passando por situações de conflito emocional,  e consequência disso tem sido o alto índice de violencia domestica também, entre tantos outras queixas relacionadas a esta realidade assustadora que enfrentamos atualmente.

Estou realizando atendimento online pelo wattszapp.

(011)95254-9509.

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Fernando Cesar.
CRT 42.156
Tec. Especialista no tratamento de Dependentes Químicos e Alcoolistas.


terça-feira, 24 de março de 2020

Últimas notícias sobre o coronavírus no Brasil e no mundo

Brasil totaliza 34 mortes por Covid-19. Bolsonaro recua de trecho de Medida Provisória que permitia suspensão de salários.

O Brasil registrou 34 mortes causadas pelo novo coronavírus (Covid-19) e 1.891 pessoas infectadas pelo vírus, segundo balanço do Ministério da Saúde do final da tarde desta segunda-feira. Mais cedo, o Governo de Jair Bolsonaro recuou do plano, anunciado no domingo, de permitir aos empregadores suspender os contratos de trabalho de seus funcionários por quatro meses, sem pagamento de salário. Alvo de críticas, o presidente divulgou pelo Twitter, no início da tarde desta segunda-feira, que revogou o trecho da medida provisória que previa a suspensão dos contratos. Em razão do surto, a campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada e começou nesta segunda-feira em todo o Brasil. A vacina não imuniza contra a Covid-19, mas pode ajudar o sistemas de saúde a identificarem, por exclusão, infecções da nova doença, que tem sintomas semelhantes aos da síndrome gripal. Para agilizar a aplicação, na cidade de São Paulo as Unidades Básicas de Saúde (UBS) poderão montar estruturas onde os motoristas encostam o carro, passam por uma triagem e são vacinados, como em um drive-thru.