Psicoterapeuta. - CRT 42.156

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Fernando Cesar Ferroni de Freitas

quarta-feira, 21 de março de 2018

"Uns têm problemas com drogas ou bebida. O meu é gostar de comer"

Ainda que admita ter um "problema" com o peso, Walter assegura que não se arrepende de não ter vingado no FC Porto: "Jogar na Europa só para falar que jogo na Europa? Não penso assim".

Estávamos no verão de 2010 quando o FC Porto abriu cordões à bolsa e pagou seis milhões de euros ao Internacional de Porto Alegre para fechar a contratação de Walter.
O avançado brasileiro chegou a Portugal e marcou logo dez golos em 25 jogos. No entanto, a segunda época não correu pelo melhor e acabou por ser cedido a Cruzeiro. Foi o primeiro empréstimo, ao qual se seguiram outros a Goiás, Fluminense, Atlético Paranaense, Goiás (novamente), Atlético Goianiense e, mais recentemente Paysandu.
Em entrevista ao jornal O Jogo, Walter admite que o seu peso sempre foi “um problema muito grande”. Na sua opinião, se assim não fosse, “poderia até estar na seleção” brasileira: “Às vezes controlo, às vezes não. É muito difícil… É um problema que vou enfrentar a vida toda. Preciso de ter mais controlo, mas é uma coisa da minha cabeça mesmo”.

“Faço tudo o que os outros fazem. Cada um tem o seu problema. Uns têm problemas com drogas, com bebida, outros chegam bêbados para treinar, são apanhados no doping… O meu problema é gostar de comer”, lamentou o avançado, que, no entanto, assegura não ter arrependimentos.

“Fui muito feliz ao voltar para o Brasil. Consegui muitas coisas, principalmente um bom salário. Não adianta ficar três ou quatro anos na Europa e não ganhar o que já ganhei aqui, e olha que hoje em dia é muito difícil ter um bom salário no Brasil. Jogar na Europa só para falar que jogo na Europa? Não penso assim”, rematou.

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