Psicoterapeuta. - CRT 42.156

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Fernando Cesar Ferroni de Freitas

quarta-feira, 27 de junho de 2012


Funcionários da Sanepar assistem palestra sobre combate às drogas - 26/06/2012 17:39

Empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) participaram de atividades sobre prevenção do uso de drogas, dependência química e tratamento nesta terça-feira (26), Dia Internacional de Combate às Drogas. Na sede, em Curitiba, as psicólogas Karin Andrzejewsk, do Juizado Especial Criminal, e Milena Luiza Poletto, da Clínica Quinta do Sol, falaram a convite da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). As duas profissionais são especializadas no atendimento de dependentes químicos e de seus familiares. “Normalmente, a preocupação é com drogas ilícitas, como a maconha, o crack e a cocaína. Mas drogas cujo consumo não é ilegal, como o álcool e o cigarro, trazem diversas doenças e problemas sociais”, explica Milena.

Segundo Karin, o álcool e o cigarro podem funcionar como porta de entrada para outras drogas. “A saída ainda é informar e educar para prevenir a dependência. No Juizado, por exemplo, procuramos dar ao usuário motivação para que ele mude. Mas, é a conscientização do indivíduo sobre seu estado que leva à tomada de atitude para a mudança de comportamento”.

Entre as muitas as dificuldades do trabalho com usuários, as palestrantes citaram o preconceito, a negação do uso e do contexto social que propicia o uso, o senso crítico alterado dos dependentes e a dependência ser uma doença multifatorial, que envolve diversos aspectos como a família, a autoestima, os valores e as relações sociais. “A prevenção precisa de um trabalho em rede, desde profissionais de saúde e familiares de usuários até a área jurídica”, diz Milena.

Segundo a presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) Administrativa, Karla Maziero, falar do uso de drogas é um alerta para uma questão social e de saúde.

O Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime contabilizou mais de 210 milhões de pessoas no mundo - quase 5% da população, entre 15 e 64 anos – que usam drogas ilícitas pelo menos uma vez por ano. Cerca de 200 mil delas morrem pelo vício, seja pela violência ou por doenças contraídas pelo uso, como a aids. No Brasil, os dados são estimados em mais de 1 milhão de usuários.
Dia Mundial de Combate às drogas é marcado pela busca por tratamento
Iniciativa em Elói Mendes aplica laborterapia aos dependentes químicos.
Número de usuários de crack em Minas Gerais chega a 333 mil.
Do G1 Sul de Minas
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O Dia Mundial de Combate às Drogas, instituído pela Organização das Nações Unidas (Onu), é comemorado nesta terça-feira (26). Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad), existem somente 600 vagas para internação em Minas Gerais e o número de usuários de crack chega a 333 mil.

A Secretaria de Estado de Saúde não tem estatísticas sobre o número de dependentes químicos que conseguem se livrar das drogas, mas de acordo com especialistas, os primeiros passos para quem deseja abandonar o vício é aceitar a dependência e mudar o comportamento.

Prova disso é uma iniciativa praticada na cidade de Elói Mendes (MG), que mostra como não perder a esperança diante de casos de dependentes químicos. Trata-se de uma clínica que aplica o tratamento a partir da laborterapia.

O fundador da clínica de recuperação, Marco Aurélio de Freitas, é o próprio exemplo de superação. Ele foi usuário de drogas durante 17 anos. Neste período, esteve internado por 12 vezes, sofreu uma overdose, roubou, assaltou e chegou a morar nas ruas de São Paulo (SP), até que decidiu vencer a batalha contra o vício. Hoje ele ajuda outras pessoas através do trabalho.

Atualmente 13 pessoas recebem atendimento na comunidade terapêutica criada por ele e a diversidade de pessoas que são dependentes químicos é notável. Há dois rapazes entre 14 e 15 anos, mas também um senhor de 60 anos e a chave para a recuperação está na laborterapia, nome dado ao tipo de tratamento em que os dependentes são submetidos.

Eles cuidam, diariamente, da horta, de um chiqueiro, galinheiro, poço para criação de peixes e executam as demais funções ligadas à manutenção do sítio. "Com estas mudanças de comportamento a pessoa que quer largar as drogas passa por outros aspectos, como disciplina, modo de se comportar, andar, falar, entre outros", destaca.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

DIA MUNDIAL DE COMBATE AS DROGAS

dia 26 de junho.

Rua Pedro Álvares Cabral, 201
Ibirapuera (Palácio Nove de Julho)
Das 14 às 18h
Sao Paulo SP
Inscrições gratuitas, serão feitas no local, no dia do evento
(forneceremos certificados)

Dia Mundial de Combate às Drogas

Se o tráfico de drogas continua aumentando, é porque estamos fazendo alguma coisa errada

Amanhã, dia 26 de junho, é o dia internacional de combate às
drogas. Combate ao mal que se alastra por todo o planeta e que é a origem de tantos outros males abomináveis pela sociedade, como por exemplo, o tráfico ilícito de entorpecentes.

É cediço que o tráfico de drogas é um crime multifacetário, sendo a origem de vários delitos como roubo, homicídio, latrocínio dentre tantos outros, e por esse motivo a legislação brasileira tem se mostrado um tanto quanto rígida no que tange às restrições dos direitos daqueles que incidem no tipo penal que prevê as sanções para este delito.

Nesta toada, no ano de 2006 foi promulgada a lei 11.343, que despenalizou o uso de drogas, vez que fora sedimentado o entendimento de que não tem plausibilidade punir alguém que na verdade precisa de medidas médico-terapêuticas para se livrar do vício do qual foi vitima. Reprovável é o
uso de drogas, e não o usuário.

Embora seja "romântica" esta exposição de motivos para a despenalização do usuário de drogas, infelizmente, na prática tal alteração legislativa teve o efeito reverso. Como não havia mais a possibilidade de penalizar o usuário, e como a estrutura do Estado para o procedimento adequado de internação é, aos elogios, precária, a forma que as autoridades encontraram de afastar as drogas e os usuários das ruas foi aplicar, ainda que provisoriamente, a "pena" também aplicada para o traficante.

E digo "pena" entre aspas, pois a legislação é tão rígida que sequer permite a possibilidade de o acusado por este crime responder o processo em liberdade, ainda que estejam preenchidos os requisitos para tal (vide art. 44 da Lei 11.343/06).

À guisa desta constatação, o usuário de drogas fica em cárcere respondendo pelo delito de tráfico de drogas, sem a possibilidade de ter sua liberdade restabelecida por um prazo que pode variar de 85 a 195 dias - prazo para a instrução e julgamento de um processo criminal de tráfico de drogas.

Ora, cento e noventa cinco dias!!! São mais de 6 meses em uma prisão sem ao menos ter cometido o crime que lhe foi imputado. Embora o Judiciário esteja revendo seu posicionamento quanto à possibilidade de conceder o direito de responder o processo em liberdade quando presentes os requisitos para tal, este posicionamento ainda não é regra, motivo pelo qual reside minha indignação.

Nesta altura do texto, você, caro leitor, deve estar se perguntando: mas aonde você quer chegar com toda esta explanação? E respondo para você, caríssimo leitor, que no dia internacional de combate às drogas, não devemos tentar combater apenas o uso de drogas e sua circulação, mas sim, as injustiças que são praticadas em desfavor, na verdade, de quem é vítima deste tão arraigado mal.

Antes de qualquer crítica no sentido de que a escolha de usar entorpecentes é exclusiva do usuário, deve ser feita uma reflexão sobre este argumento justificar ou não a aplicação da "pena" por um crime que não fora cometido.

Convido-o a refletir se é restringindo a liberdade de forma abstrata a todos aqueles que, "supostamente", incorrem neste delito que ele será erradicado. Tanto não é assim, que o tráfico continua aí, às claras para todos nós vermos.

Se o tráfico de drogas continua aumentando, é porque estamos fazendo alguma coisa errada, seja na aplicação da lei, seja na sua elaboração, ou ainda, na distribuição e aplicação do dinheiro público. E não pode o usuário responder por este erro.

Portanto, no dia internacional de combate às drogas, faço o convite de combate sim às drogas, mas não às vítimas delas, pois a história nos demonstra que não é com uma política sócio-criminal injusta que iremos erradicar o mal que assombrou as gerações passadas, e nos assombra quando bate às portas das "nossas" gerações futuras.


Nossa Equipe
  • Médico (Clínico e Psiquiátrico).
  • Enfermagem.
  • Psicólogo (individual).
  • Psicólogo (grupo).
  • Terapeuta Ocupacional.
  • Professor de Educação Física.
  • Nutricionista.
  • Conselheiros em Dependências Químicas.
  • Técnicos em Dependências Químicas.
  • Equipes de Resgate Especializado.
  • Equipes do Núcleo Ambulatorial.
  • Equipes de Atendimento 24 Horas.

Metodologia
Nossa metodologia é o que chamamos de enfoque multifatorial e combinado, onde se utilizam recursos variados conforme a demanda do paciente e abordam-se todas as áreas de sua vida.
O número reduzido na unidade nos permite que o tratamento possa ser aplicado tendo em conta a problemática individual, e o desenvolvimento de suas habilidades pessoal.
A psicoterapia individual procura a conscientização, o autoconhecimento, a avaliação de valores éticos e a descoberta das próprias habilidades.
A psicoterapia em grupo permite espaço para a reflexão e busca conjunta de soluções com pessoas que compartilham uma problemática comum.
Palestras, Temáticas, Leituras, Vídeos, Educação Física, Trabalhos Manuais, Teatro, Música, Esporte, assim como a participação em atividades sociais e culturais fazem parte da metodologia.
Terapia Multissistêmica. A palavra “terapia” aqui pode parecer equivocada, não existem sessões de cinqüenta minutos de atendimento pessoal no consultório terapeuta. Em vez disso, a intervenção é realizada diretamente na vida diária. Não existe terapia sofisticada aqui. A abordagem é pragmática: aumentando os níveis de disciplina e afeto em casa, diminuir o tempo gasto em ambientes de risco, melhora da escolaridade, cursos profissionalizantes, participar de atividades culturais e esportivas. O mais importante: cultivar uma rede de travessia positivas, (fator de proteção) que cercarão o paciente e que poderão servir de modelo de uma maneira mais responsável de viver.


Programa de Tratamento
O tratamento da dependência química não consiste “apenas” em mudar um comportamento problemático que dificilmente o paciente assume. Obviamente a mudança de um comportamento destrutivo exige grande esforço de toda equipe e do paciente, pois, em geral, envolve sair da “área de conforto” que pode gerar resistência e ansiedade, nas quais o paciente não está
habituado, porém acreditamos que podemos ir além da recuperação clinica do paciente e buscar o resgate de cidadãos das sombras, do preconceito, do medo, do isolamento e por fim sua reinserção social. Ou seria apenas o inicio?!
O Programa de tratamento terapêutico é baseado na Terapia Motivacional que tem como objetivo melhorar a percepção  que as pessoas tem de suas próprias capacidades, aumentando sua confiança em suas próprias habilidades para recorrer a recursos e forças, na superação do uso abusivo e ou dependência de substâncias psicoativas. Uma das técnicas consiste em ensinar o paciente a visualizar algo que lhe traga uma sensação de força, para que consiga transformar suas próprias expectativas em realidade.
Encontramos na Terapia Motivacional a melhor alternativa para o tratamento continuado do uso abusivo e dependência de drogas e álcool.
O que se tem visto na maioria dos tratamentos propostos em comunidades terapêuticas é uma atenção quase que exclusiva a patologia do individuo e essa visão contribui para desenvolver uma “cultura da vitimologia” e tem levado a se assumir uma visão pessimista da natureza humana.
Por essas razões trabalhamos com uma equipe multidisciplinar especializados não só na problemática em questão mais especificamente no que o individuo tem de melhor. Com a linha humanista e em um ambiente de respeito e aceitação se facilita a comunicação horizontal e o cumprimento de regras de convívio necessário para se viver com qualidade, resgatando valores éticos e familiares
perdidos. 
Trata-se de otimizar as habilidades, o auto-conhecimento e  a auto-estima na elaboração de um novo projeto de vida que leve trocar o “prazer” do uso pelo prazer de Viver!

quinta-feira, 7 de junho de 2012


Ministro da Justiça empossa novos integrantes do CONAD

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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deu posse na manhã desta terça-feira (15/5) a oito novos integrantes do Conselho Nacional sobre Drogas (Conad), em Brasília. O ministro é o presidente do Conad, que tem por finalidade acompanhar a execução da política nacional sobre drogas, dar orientação normativa para prevenção ao uso de drogas, reinserção de usuários e repressão ao consumo e ao tráfico de drogas.

Para Cardozo, a instituição exerce papel fundamental neste momento histórico que o país vive. "A presidenta Dilma Rousseff traçou como diretriz de governo o enfrentamento às drogas e isso exige de nós um trabalho conjunto com ações e operações que mudem a atual realidade". O ministro ressaltou, ainda, a importância do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas – Crack é possível vencer –, que visa a reinserção social de usuários de drogas. "Com o Plano de Enfrentamento vamos atuar em zonas de forte concentração de crack e outras drogas, trabalhando com a segurança pública e reinserção social para os dependentes químicos".

Os oito novos conselheiros integram o grupo de 15 outros membros que se reúnem quatro vezes ao ano para estabelecer diretrizes de atuação para o Conad. Além de autoridades do governo, compõem o Conad representantes da sociedade civil, do meio artístico, do Terceiro Setor e do meio acadêmico, indicados pelos conselhos de profissões relacionadas à atenção ao usuário, tais como enfermeiros, psicólogos, educadores e assistentes sociais.

Novos conselheiros:


  • Ana Paula Diniz - Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

  • Camilo Domingues Vanir - União Nacional dos Estudantes

  • Jaime César de Oliveira - Anvisa

  • José Antonio Faria - Ministério da Defesa

  • Luiz Bustos - Policia Federal

  • Maria do Perpetuo Nóbrega - Conselho Federal de Enfermagem

  • Sandra Regina Garcia - Ministro da Educação

  • Welinton Antonio Vieira - Terceiro Setor




Fonte: Ministério da Justiça - Políticas sobre Drogas


Especialistas alertam que o público perigosamente subestima os riscos de saúde ligados a fumar maconha.

120606080020_maconha_304x171_afpBBC Brasil
A British Lung Foundation realizou um levantamento de 1.000 adultos e constatou que um terço erroneamente acredita que a cannabis não prejudica a saúde.
E 88% pensavam incorretamente que cigarros de tabaco seriam mais prejudiciais do que os de maconha - quando um cigarro de maconha traz os mesmos riscos de um maço de cigarros.
A British Lung Foundation afirma quer a falta de consciência é "alarmante".
Amplamente utilizado
Os números mais recentes mostram que 30% das pessoas entre 16 e 59 anos de idade na Inglaterra e no País de Gales usaram cannabis em suas vidas.

Um novo relatório do BLF diz que há ligações científicas entre fumar maconha e a ocorrência de tuberculose, bronquite aguda e câncer de pulmão.
O uso de cannabis também tem sido associado ao aumento da possibilidade de o usuário desenvolver problemas de saúde mental, como a esquizofrenia.
Parte da razão para isso, dizem os especialistas, é que as pessoas, ao fumar maconha, fazem inalações mais profundas e mantêm a fumaça por mais tempo do que quando fumam cigarros de tabaco.
Isso significa que alguém fumando um cigarro de maconha traga quatro vezes mais alcatrão do que com um cigarro de tabaco, e cinco vezes mais monóxido de carbono, diz a BLF.
A pesquisa descobriu que particularmente os jovens desconhecem os riscos.
'Campanha pública'
Quase 40% dos entrevistados com até 35 anos de idade - a faixa etária mais propensa a ter fumado cannabis - acreditam que maconha não é prejudicial.
No entanto, cada cigarro de cannabis aumenta suas chances de desenvolver câncer de pulmão para o equivalente aos riscos de quem fuma um pacote inteiro de 20 cigarros de tabaco, a BLF advertiu.
A chefe-executiva da BLF, Helena Shovelton, disse: "É alarmante que, enquanto pesquisas continuam a revelar as múltiplas consequências para a saúde do uso de maconha, ainda há uma perigosa falta de sensibilização do público sobre o quão prejudicial esta droga pode ser."
"Este não é um problema de nicho - a cannabis é uma das drogas recreativas mais utilizadas no Reino Unido, já que quase um terço da população afirma ter provado."
"Precisamos, portanto, de uma campanha de saúde pública - à semelhança das que têm ajudado a aumentar a conscientização sobre os perigos de se comer alimentos gordurosos ou fumar tabaco - para finalmente acabar com o mito de que fumar maconha é de algum modo um passatempo seguro."
O relatório do BLF recomenda a adoção de um programa de educação pública para aumentar a conscientização do impacto de fumar maconha e um maior investimento na pesquisa sobre as consequências para a saúde de seu uso.

Fonte: UNIAD.