Funcionários da Sanepar assistem palestra sobre combate às drogas - 26/06/2012 17:39
Empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) participaram de atividades sobre prevenção do uso de drogas, dependência química e tratamento nesta terça-feira (26), Dia Internacional de Combate às Drogas. Na sede, em Curitiba, as psicólogas Karin Andrzejewsk, do Juizado Especial Criminal, e Milena Luiza Poletto, da Clínica Quinta do Sol, falaram a convite da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). As duas profissionais são especializadas no atendimento de dependentes químicos e de seus familiares. “Normalmente, a preocupação é com drogas ilícitas, como a maconha, o crack e a cocaína. Mas drogas cujo consumo não é ilegal, como o álcool e o cigarro, trazem diversas doenças e problemas sociais”, explica Milena.
Segundo Karin, o álcool e o cigarro podem funcionar como porta de entrada para outras drogas. “A saída ainda é informar e educar para prevenir a dependência. No Juizado, por exemplo, procuramos dar ao usuário motivação para que ele mude. Mas, é a conscientização do indivíduo sobre seu estado que leva à tomada de atitude para a mudança de comportamento”.
Entre as muitas as dificuldades do trabalho com usuários, as palestrantes citaram o preconceito, a negação do uso e do contexto social que propicia o uso, o senso crítico alterado dos dependentes e a dependência ser uma doença multifatorial, que envolve diversos aspectos como a família, a autoestima, os valores e as relações sociais. “A prevenção precisa de um trabalho em rede, desde profissionais de saúde e familiares de usuários até a área jurídica”, diz Milena.
Segundo a presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) Administrativa, Karla Maziero, falar do uso de drogas é um alerta para uma questão social e de saúde.
O Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime contabilizou mais de 210 milhões de pessoas no mundo - quase 5% da população, entre 15 e 64 anos – que usam drogas ilícitas pelo menos uma vez por ano. Cerca de 200 mil delas morrem pelo vício, seja pela violência ou por doenças contraídas pelo uso, como a aids. No Brasil, os dados são estimados em mais de 1 milhão de usuários.
Segundo Karin, o álcool e o cigarro podem funcionar como porta de entrada para outras drogas. “A saída ainda é informar e educar para prevenir a dependência. No Juizado, por exemplo, procuramos dar ao usuário motivação para que ele mude. Mas, é a conscientização do indivíduo sobre seu estado que leva à tomada de atitude para a mudança de comportamento”.
Entre as muitas as dificuldades do trabalho com usuários, as palestrantes citaram o preconceito, a negação do uso e do contexto social que propicia o uso, o senso crítico alterado dos dependentes e a dependência ser uma doença multifatorial, que envolve diversos aspectos como a família, a autoestima, os valores e as relações sociais. “A prevenção precisa de um trabalho em rede, desde profissionais de saúde e familiares de usuários até a área jurídica”, diz Milena.
Segundo a presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) Administrativa, Karla Maziero, falar do uso de drogas é um alerta para uma questão social e de saúde.
O Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime contabilizou mais de 210 milhões de pessoas no mundo - quase 5% da população, entre 15 e 64 anos – que usam drogas ilícitas pelo menos uma vez por ano. Cerca de 200 mil delas morrem pelo vício, seja pela violência ou por doenças contraídas pelo uso, como a aids. No Brasil, os dados são estimados em mais de 1 milhão de usuários.