Psicoterapeuta. - CRT 42.156

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Fernando Cesar Ferroni de Freitas

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

http://www.cpflcultura.com.br/evento/cafe-filosofico-adolescentes-ontem-hoje-e-amanha-ivan-capelatto-2012-10-28/
Jovens a partir dos 11 anos estão viciados em pornografia na web.

O estudo relatou que o acesso à pornografia na web por crianças com idade a partir de 11 anos de idade se tornou prática comum.

Um estudo publicado pela universidade de Plymouth no Reino Unido alertou que crianças estão se viciando em pornografia na Internet. A situação se torna preocupante fazendo com que despertem sua sexualidade de forma muito antecipada, o que acarretará problemas na vida adulta. O estudo relatou que o acesso à pornografia na web por crianças com idade a partir de 11 anos de idade se tornou prática comum, dando-lhes expectativas irreais sobre o sexo e tornando-as insensíveis a imagens sexuais.


A Associação Nacional dos Diretores solicita a adição de aulas para orientação sexual no ensino fundamental, para eles, as crianças estão crescendo em um “mundo sexualizado” e necessitam de orientação para lidar com questões como a da pornografia. Ainda segundo a associação os professores precisam responder ao fato de que as crianças tem recebido informações sobre sexo da Internet e a educação sexual contemporânea está irremediavelmente desatualizada para lidar com mundo “sexualmente aberto” ao qual as crianças são expostas hoje.


Entretanto a União Nacional de Professores do Reino Unido discorda, os professores acreditam que o nível fundamental não tem maturidade suficiente para temas como pornografia. Abordar tal tema nas aulas seria um passo muito longo, as escolas devem falar sobre o assunto caso haja solicitação dos estudantes. Segundo os professores os adolescentes são bombardeados com pornografia desde cedo e que eles sabem lidar com assunto.


Em entrevista para Radio 1 da BBC, o conselheiro político Sion Humphreys posicionou-se a favor da inclusão da orientação sexual no ensino fundamental, para ele os professores precisam “ter aulas” sobre o impacto da pornografia nas crianças. O acesso fácil a conteúdo pornográfico oferecido pela Internet é a base da defesa de que alunos a partir dos 10 anos de idade precisam ser educados a respeito da pronografia. De acordo com Humphreys a orientação sexual deveria começar a partir dos 10 anos, mas de forma leve, para “estabelecer as bases”.


Já Siobhan Freegard, fundadora do site orientação a mães Netmums, acredita que a solução ideal seria os pais trabalharem junto com as escolas na questão da pornografia. Ela disse que o assunto é um “campo minado”, muitos não sabem o que fazer ou que dizer a uma criança, uma mãe solteira saberia como tratar o assunto com a filha, já o Pai solteiro não.


De acordo com a BBC o Departamento de Educação do governo não quis comentar sobre a inclusão da orientação sexual para o ensino fundamental. Entretanto disse que cabe a cada escola a melhor forma de ministrar a matéria.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Aids ainda longe do controle.

Taxas elevadas de infecção persistem entre homossexuais e expõem lacunas das estratégias de prevenção


Os profissionais da área da saúde estão preocupados com o silencioso avanço da Aids. A razão mais recente são os resultados de um estudo em que foram entrevistados 1.217 frequentadores de bares, cinemas e boates da região da República e da Consolação, no centro da cidade de São Paulo. Esse trabalho registrou taxas altas de infecção pelo vírus HIV, causador da Aids, principalmente entre jovens homossexuais, e revelou situações que os tornam muito vulneráveis às infecções, além de brechas nas estratégias de prevenção de uma doença que ainda é um desafio de saúde pública, com 37 mil casos novos por ano no Brasil, dos quais 7 mil no estado de São Paulo.

Dos entrevistados com 18 a 24 anos de idade, 6,4% estão infectados com o vírus HIV – uma taxa cerca de 50 vezes maior que a média nacional nessa faixa de idade. Entre os entrevistados com 18 e 19 anos, a taxa de infecção foi de 5%, indicando que teriam se contaminado nos dois primeiros anos da vida sexual. Considerando todas as faixas de idade, a taxa de infecção entre todos os entrevistados foi 15% para o HIV e 18% para a sífilis, outra doença sexualmente transmissível.



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22-10-2012 - 09h:35

Semana de Combate à Sífilis

De hoje até sexta-feira, 26, haverá coleta de sangue nas unidades da Estratégia de Saúde da Família (ESF’s). A iniciativa faz parte da programação da campanha de Combate à Sífilis, cujo Dia Nacional foi sábado, 20, quando médicos, enfermeiros e agentes de saúde participaram de palestras de atualização sobre a doença. A iniciativa é da Secretaria da Saúde, através do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids). O exame é necessário para o diagnóstico e correto tratamento da doença.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012



Registros de jovens envolvidos com tráfico crescem 7,6% em Campinas.
Delegacia de Infância e Juventude soma 127 casos de janeiro a agosto.
Drogas mais consumidas pelos jovens são maconha, crack e cocaína.

O número de ocorrências por tráfico de drogas envolvendo crianças e adolescentes em Campinas (SP) cresceu 7,6% nos primeiros oito meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2011, segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). A Delegacia de Infância e Juventude (Diju) registrou 127 casos neste ano, contra 118 no ano passado.


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18/10/2012
Migração de usuários de drogas: secretaria acolhe 67 pessoas na região do Parque União
Muitos deixaram comunidades do Jacarezinho e Manguinhos após ocupação.

A Secretaria Municipal de Assistência Social realizou na manhã desta quarta-feira (17) uma ação para retirada de população em situação de rua e de combate ao crack na região do Parque União, na entrada da Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro. Na cracolândia e áreas adjacentes foram acolhidas 67 pessoas, sendo cinco adolescentes.

A operação, que contou com apoio de agentes da Delegacia de Bonsucesso (21ª DP), do Batalhão da Maré (22º BPM) e da Dcod (Delegacia de Combate às Drogas), foi promovida a partir do movimento de migração dos usuários de crack, após a ocupação por forças de segurança das comunidades do Jacarezinho e do Complexo de Manguinhos, também na zona norte.

Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Fátima Nascimento, o município tem mapeados outros possíveis destinos dessa população.

— A questão da migração dos usuários de crack já estava dentro do planejamento. A nossa perspectiva é de continuar ofertando a possibilidade de abrigamento e tratamento contra dependência química a todos. A Prefeitura do Rio, por meio de sua rede de proteção social, tem condições de proporcionar uma porta de saída para os homens, mulheres e crianças que encontram-se nessa situação degradante.

O serviço de abordagem social teve início às 7h. O acolhimento foi realizado por 19 profissionais, incluindo educadores sociais e psicólogo. Após o processo de identificação, todos os acolhidos serão encaminhados para abrigos da Rede de Proteção Social do município.

Ocupação Manguinhos e Jacarezinho

A ocupação do Complexo de Manguinhos e do Jacarezinho começou no domingo (14) com entrada das forças de segurança nas comunidades. Em apenas 20 minutos a região já estava tomada pela polícia.

O secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, disse que a operação colocou fim a “Faixa de Gaza”. As principais vias que dividem as duas comunidades, como Leopoldo Bulhões e Dom Hélder Câmara, foram chamadas de “Faixa de Gaza” por causa da violência na região, uma referência aos conflitos na região do Oriente Médio.

Na terça-feira (16), policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) ocuparam o Jacarezinho e assumiram o comanda das operações na favela. Os PMs hastearam as bandeiras do Brasil e do Estado na localidade conhecida como Azul, no alto da comunidade. A localidade, um dos pontos mais altos e considerada estratégica para o tráfico, foi escolhida para ser a base da Polícia Militar no Jacarezinho.

Um contêiner será montado para servir de apoio a PM, que fará operações também nas comunidades vizinhas. De acordo com o Regimento de Polícia Montada, 18 cavalos ajudarão a patrulhar a região.

Desde a ocupação no domingo, a polícia já apreendeu grande quantidade de drogas no Jacarezinho e Manguinhos e também nas comunidades vizinhas.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


Vitória: na TV, tucano rebate acusações sobre drogas e álcool

16 de outubro de 2012 • 20h45 • atualizado às 20h49

Alvo de uma campanha difamatória em redes sociais na qual é descrito como alcoólatra e usuário de drogas, o candidato do PSDB à Prefeitura de Vitória(ES), Luiz Paulo Vellozo Lucas, apresentou depoimentos de seus três filhos - André, Laura e Rafael - durante o programa desta segunda-feira à noite na TV para rebater as acusações e mostrar o sofrimento de sua família.

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A contensão da epidemia do crack

A denominada epidemia do crack não é um fato novo. Seu uso vem se disseminando de forma assustadora, preocupando cada vez mais as autoridades, os profissionais da saúde e a sociedade como um todo, especialmente porque parte significativa de dependentes corresponde a crianças e adolescentes.
No Estado do Rio Grande do Sul, nos termos da Lei 13.707/2011, foi instituído o Sistema Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas – SEPPED, o Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas – CONED, o Fundo Estadual sobre drogas - FUNED e o Departamento Estadual de Políticas Públicas sobre drogas do Rio Grande do Sul - DEPPAD, todos vinculados à Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos e formados por órgãos públicos estaduais e outras entidades da sociedade civil. Estas entidades têm como finalidade articular, integrar, coordenar e executar as atividades relacionadas com a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas e a repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas.
Ressalto que a rápida inserção e propagação do crack – cocaína petrificada fumada em cachimbo - deve-se ao seu reduzido custo. Em contrapartida, os danos decorrentes de seu uso são destruidores, seja para o usuário como para os respectivos familiares que convivem com o dependente. O tratamento, por sua vez, mostra-se difícil, pois o dependente perde o domínio sobre sua vontade e, principalmente, passa a ter comportamentos de risco, praticando atos ilícitos, como furtos, roubos e prostituição, dentre outros, todos visando custear sua dependência.
Sob o enfoque médico, o uso de crack e sua dependência é considerado um transtorno psiquiátrico, uma patologia grave que afeta o cérebro, danificando neurônios, sinapses e todo o aparate neuroquímico do sistema nervoso central, provocando alterações emocionais, psicológicas e clínicas (acidentes vasculares cerebrais, lesões cardíacas, pulmonares etc.).
Inobstante, oportuno reproduzir as palavras de Ricardo Sanchez Huesca, psicólogo mexicano e diretor de Pesquisa e Treinamento dos Centros de Integração Juvenil que, após abordar tema do crack e a prevenção, no I Congresso Internacional Crack e Outras Drogas, ocorrido em Porto Alegre, salientou, com propriedade: "É mais do que um problema de saúde. É também um problema econômico e de estrutura social. É preciso ensinar o jovem a dizer não aos amigos e a ter autoestima". E acrescenta: "Todos buscamos a fuga do sofrimento e a felicidade, mas, às vezes, procuramos no lugar errado. "Devemos proporcionar aos dependentes um ambiente onde todos possam ser felizes e deixar de sofrer".
Como se observa, pela ampla difusão do crack e pela dificuldade de contensão dessa epidemia, apesar dos mecanismos que vem sendo implementados pelas autoridades, muito há o que fazer para alterar essa realidade, inclusive sob a ótica da prevenção, em especial junto às crianças e adolescentes. E, quando isso ocorrer, todos seremos beneficiados.

Lizete Andreis Sebben
Desembargadora TJRS


Drauzio varella

A epidemia de Aids sofreu impacto importante com o aparecimento dos medicamentos específicos contra o vírus HIV. Isso deu uma falsa sensação de segurança para muita gente, porque a doença continua sendo um problema muito sério no mundo de hoje, apesar de existir tratamento.
Segundo os cálculos da Organização Mundial de Saúde, atualmente existem 42 milhões de pessoas infectadas pelo vírus HIV, 95% das quais vivem em países pobres ou em desenvolvimento. A própria OMS estima que, no Brasil, das 600 mil pessoas infectadas apenas 200 mil saibam que são portadoras do vírus. As outras 400 mil, desconhecendo sua situação, estariam mantendo relações sexuais desprotegidas e dividindo agulhas com usuários de drogas injetáveis.
Como se vê, as dimensões do problema são absurdamente grandes e não há o menor sinal de que a epidemia esteja sendo controlada no mundo. Por isso, a necessidade urgente de desenvolver uma vacina que proteja a pessoa não infectada contra o vírus HIV, coisa que infelizmente, nesses 20 anos de epidemia, não fomos capazes de fazer.
Muitos acham que a descoberta dessa vacina está cercada de dificuldades tecnológicas enormes que dificilmente serão transpostas a curto prazo. Entre os pesquisadores, há os mais pessimistas que estão certos de que a vacina nunca será obtida e os mais otimistas que acreditam ser possível obtê-la num médio prazo.


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Tire todas as suas dúvidas sobre a vacina contra AIDS

Pesquisadores brasileiros participam do que pode ser a maior descoberta da Ciência
POR LAURA TAVARES - PUBLICADO EM 17/10/2012

O ano de 2012 foi marcado por um grande avanço científico e, desta vez, com colaboração brasileira. Depois de passar 15 anos estudando a aids na Universidade de Miami, o pesquisador norte-americano David Watkins juntamente com uma equipe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), descobriu uma técnica que pode levar à produção da vacina contra a aids. A novidade foi destaque na edição de 30 de setembro da revista Nature.
Embora as pesquisas ainda estejam engatinhando, a expectativa é grande. Afinal, estimativas mostram que há quase 34 milhões de soropositivos no mundo e a vacina é a maior aposta para erradicação da doença. Para entender melhor o projeto, o Minha Vida aproveitou o Dia Nacional da Vacinação, que acontece em 17 de outubro, e conversou com a chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus Myrna Bonaldo, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocriz). Confira mais na pagina:

http://on-msn.com/RF78iq

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17/10/2012

HOMOFOBIA.

Policial teria deflagrado vários tiros contra as vítimas
Casal gay sofre atentado Por:
LELO MACENA - REPÓRTER
Integrantes do Movimento Basta de Homofobia se reúnem se com o delegado-geral da Polícia Civil (PC), Paulo Cerqueira. Eles vão cobrar celeridade nas investigações sobre o atentado do qual foram vítimas Carlos Eduardo Ferreira Mendes, conhecido como “Larissa Voguel”, de 19 anos, e o namorado dele, Alisson Rotandaro, 20 anos. Após uma discussão em um posto de combustíveis, na Ponta Grossa, eles foram seguidos por dois homens em uma moto, que dispararam cerca de dez tiros contra o casal. Carlos Eduardo foi atingido na mão, perna e glúteo, mas passa bem. Alisson conseguiu se livrar de um tiro que atingiria sua cabeça.
O autor do disparo seria um policial militar lotado no BPTran e que faz “bico” como segurança do posto onde ocorreu a discussão. Ele foi reconhecido pelas vítimas. O caso está sendo investigado pelo 3º Distrito Policial.

terça-feira, 16 de outubro de 2012




O estresse durante a gravidez também pode acarretar partos prematuros

Um novo estudo com animais mostra que grávidas expostas a situações de estresse constantemente podem ter os benefícios cerebrais ocasionados pela maternidade prejudicados. A pesquisa, conduzida na Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, sugere que o estresse durante a gravidez pode ser responsável por casos de depressão pós-parto.
Durante o estudo, o grupo de cientista submeteram cobaias prenhas a estímulos estressantes. As ratas passavam por situações como confinamento e banhos, situações pra lá de incomodas a esses animais. As mães que recebiam menos estímulos tinham melhores resultados nos chamados benefícios cerebrais da gravidez e se mostravam melhor desempenho em quesitos como aprendizagem, memória e humor.
Estudos anteriores, feitos na própria Universidade, mostraram que a gravidez ocasiona o aumento das espinhas dendríticas nos cérebros das mulheres, o que influencia de forma positiva a função cognitiva.
Além dos ratos estressados não apresentarem o benefício cerebral da gravidez, eles também apresentaram menor interação física com seus bebês logo após o nascimento, o que caracteriza a depressão pós-parto. As mães estressadas tendiam a deixar seus filhotes desprotegidos e alimenta-los com menor frequência que as mães não estressadas.
"A nossa pesquisa mostrou que o estresse deixa as mães mais vulneráveis a comportamentos depressivos", explica Benedetta Leuner, líder do estudo. "O estresse é devastador não somente para a mãe. Além da pesquisa atual, um estudo feito anteriormente havia mostrado que os filhos de mães deprimidas apresentam desenvolvimento cognitivo e social prejudicado", disse. Compreender a depressão pós-parto é importante para elucidar os problemas que essa doença da mãe pode causar no desenvolvimento da prole.

leia mais em:

http://saude.terra.com.br/estresse-durante-a-gravidez-pode-causar-depressao-pos-parto,f136261d36b5a310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html#tarticle

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Conen apresenta programa de auto e mútua ajuda de prevenção a Drogas   

noticias
O Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas (CONEN), apresentará nos dias 04, 05 e 06 de novembro, no auditório da Emater, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (SENAD) do Ministério da Justiça, a Embaixada Americana no Brasil e a Federação do Amor-Exigente, o programa Amor Exigente, que ministra cursos com fins de proteção social, cujo objetivo é prevenir problemas e ajudar quem está vivenciando problemas com dependência química, sejam os dependentes ou os seus familiares. 


A Federação de Amor-Exigente congrega os grupos que atuam na linha do programa e conta com 10 mil voluntários, que realizam, aproximadamente, 120 mil atendimentos mensais por meio de reuniões, cursos e palestras que são realizadas nas mais diversas regiões em que o programa atua. A comunidade de Porto Velho foi uma das 28 cidades selecionadas para a implantação deste programa. Atualmente, existem 564 grupos no Brasil, 3 na Argentina e 12 no Uruguai, além de 352 grupos em fase em fase experimental e 253 Subgrupos de Jovens na Sobriedade. 

Metodologia 

O programa de auto e mútua ajuda leva a pessoa a agir ao invés de só falar. Por meio dos 12 Princípios Básicos e 12 Princípios Éticos, da Espiritualidade Pluralista e da Responsabilidade Social, o AE desencoraja a violência e a agressividade e encoraja a cooperação comunitária e familiar. 

Na prevenção, com um Programa eficaz, o Amor-Exigente atende três níveis de prevenção: primária, secundária e terciária. O enfoque na prevenção primária universal se dá através de uma abordagem educativa em grupos de reflexão, questionamento e posicionamento que, nas partilhas e metas semanais, levam os participantes a atingirem seus objetivos. 

Os Grupos de Apoio do Amor-Exigente sensibilizam as pessoas, levando-as a perceberem a necessidade de mudar o rumo de suas vidas e do mundo, a partir de si mesmas. Nos Cursos de Prevenção com o Programa Amor-Exigente, os participantes, entre eles, pais, avós e professores passam por uma reflexão comportamental e ponderam sobre como suas próprias mudanças podem ajudar na formação de caráter de seus filhos, netos e alunos. No caso dos jovens, esse programa os ajuda a resgatar os valores familiares e aplicá-los como forma de escolha na sociedade consumista e desestruturada onde vivemos.

Senad 

O SENAD é um órgão responsável pelo fortalecimento e ampliação das políticas voltadas para a prevenção do uso de drogas, e para executar sua missão, promove diferentes projetos e atividades que visam a promoção da saúde e qualidade de vida da população. 

No âmbito das ações preventivas, foram selecionadas metodologias de organizações, governamentais e não governamentais, consideradas boas práticas na promoção da melhoria de condições de vida das comunidades. Essas boas práticas estão sendo disseminadas em alguns estados brasileiros, por meio da parceria entre o Governo Federal, Estadual e Municipal. 

Amor Exigente foi uma das organizações selecionadas pela secretaria para atuar com formação. Desestimular a experimentação, o uso ou abuso de tabaco, álcool e outras drogas, assim como lutar contra tudo o que torna os jovens vulneráveis, expostos à violência, ao crime, aos acidentes de transito e à corrupção em todas as suas formas são também propostas do Amor-Exigente.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)



terça-feira, 9 de outubro de 2012



Leitor registra usuários de crack no viaduto Engenheiro Orlando Gurgel, na região central de São Paulo. 
É absurdo como a ações do governo e secretaria de segurança publica realizadas com o objetivo de a "acabar com a cracolândia"  só trouxe mais problemas para a cidade de São Paulo, só não vê quem não quer.
Já é ridículo nós termos na cidade de São Paulo um lugar denominado  CRACOLÂNDIA.
Não adianta lutar contra  as drogas ou contra traficantes , o individuo é consequência do meio onde ele está inserido. 
Deveria-se investir em prevenção, ações que os CAPS AD deveriam fazer mas não fazem, são unidades com pessoas despreparadas, onde  funcionários fingem dar o tratamento pacientes fingem ser tratados, não existe nenhum projeto de prevenção, não se ouve falar em politica publica em relção ao uso indevido de drogas e  enquanto isso a pandemia vai se espalhando.
é muita hipocrisia, pouca atitude, e nenhum resultado.

Fernando Cesar.


segunda-feira, 8 de outubro de 2012



Veja efeitos do álcool em fetos no momento em que gestantes ingerem a droga (30/09/2012)

Fala embolada, andar cambaleante e dificuldade de raciocínio. O comportamento de quem exagerou na bebida alcóolica é conhecido, notório. Mas o que acontece com um bebê em formação no exato momento do exagero etílico de uma gestante? “Durante toda a gravidez, a placenta é um meio que difunde muito bem o álcool do sangue da mãe para o organismo do feto. Mesmo a menor quantidade é trocada entre eles”, alerta o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria José Hugo de Lins Pessoa. Munidos não só dessa informação, mas de todos os sabidos efeitos prejudiciais do álcool no organismo, pesquisadores da Universidade Queen’s de Belfast, no Reino Unido, buscaram responder à perturbadora pergunta.

Quase 80 voluntárias foram divididas pelos cientistas de acordo com o padrão de consumo de álcool durante a gravidez (veja arte). Uma distinção muito clara entre as gestantes pôde ser observada. Quanto maior o consumo, seja ele de forma constante (quase diariamente) ou compulsiva (de uma vez só), mais lento era o processamento de informações no cérebro dos filhos em formação. Para compreender como o álcool poderia afetar o comportamento neural dos bebês, os cientistas se apropriaram de uma simples avaliação capaz testar a habilidade de adaptação cognitiva: a habituação.

Essa é uma característica bastante primária dos seres humanos e animais de se adaptarem a estímulos benignos e não mais responderem a eles. No momento em que um ventilador é ligado em uma sala, por exemplo, os presentes se sentem extremamente incomodados com o barulho. Porém, alguns minutos depois, é possível que nem percebam mais o alto som de rotação das pás pois se habituam ao estímulo repetitivo. “No período fetal, conseguimos observar os efeitos no exato momento em que a mãe está realmente ingerindo o álcool e esse, por sua vez, está exercendo o seu efeito sobre o feto”, afirma o principal autor do estudo, Peter Hepper.



Autor:
Fonte: Correio Braziliense



A danada pinga –

dependência é prazer ou compulsão?

Quem conversa com dependentes químicos frequentemente ouve a seguinte explicação para sua incapacidade de conter o impulso de usar a droga: “É um demônio que toma conta de mim, parece que eu não sou eu. Isso é coisa do capeta”. Se desde os primórdios da história os homens põe a culpa pelas suas bobagens no além – a Ilíada registra que Agamenon sequestra a amante de Aquiles e depois diz que o fez por ter sido possuído por espíritos – isso ocorre porque há situações em que se experimenta uma verdadeira perda de controle. O nível de desconexão entre as intenções e os atos se torna tão intenso que tem-se a sensação de que alguma força externa está no comando.
O caso das drogas é característico. Inicialmente usadas por trazerem sensações de prazer, progressivamente esse bem estar se perde, e em mais ou menos tempo a pessoa se vê compelida a usar a droga não mas para se sentir bem, mas apenas para deixar de se sentir mal. Mais curioso ainda é o caso de alguns psicotrópicos sintéticos que não dão prazer algum, mas levam os sujeitos a repetir seu uso de forma contínua, tornando-se dependentes.
O querer e o gostar, tem-se descoberto, são coisas diferentes, não só do ponto de vista psicológico, mas em suas próprias raízes cerebrais. Há muito se sabe que o neurotransmissor dopamina é liberado em atividades prazerosas, levando as pessoas a repetirem-nas – alimentação, sexo e até mesmo solução de problemas trazem um sensação boa, e tendem a ser repetidas. Nem é necessário explicar que o ganho evolutivo por trás disso é evidente, pois nossos antepassados que gostavam mais de comer, de se reproduzir e de resolver os desafios da sobrevivência deixaram mais descendentes. Mais recentemente, contudo, cientistas vêm mostrando que a dopamina não marca o prazer em si, mas a importância daquele comportamento, levando a pessoa a repeti-lo. Por isso, drogas que levam à liberação artificial da dopamina geram a compulsão por seu uso – independente da sensação que produzam. Inversamente, experimentos com ratos revelaram que mesmo com bloqueio artificial da ação da dopamina eles conseguem ter prazer em substâncias (como os cientistas sabem que eles gostaram do que provaram? Contando o número de vezes que eles lambiam os beiços, um marcador de prazer que está presente até mesmo em nós, humanos).
Essa compulsão sem prazer, desmascarada agora pelos cientistas, já fora descrita por C. S. Lewis, coincidentemente (ou não) no livro Cartas de um diabo a seu aprendiz, no qual narra as lições de um demônio experiente a seu jovem sobrinho. Numa das referências que faz ao prazer, o velho diabo ensina que a forma de atazanar os humanos é gerar “Um aumento considerável no desejo pela obtenção cada vez menor do prazer relacionado é a fórmula! Isto dá mais resultado, e é portanto o melhor estilo a adotarmos. Conseguir a alma do homem dando a ele NADA em troca – é o que realmente aquece o coração de Nosso Pai Lá de Baixo”.

A neurociência vem mostrar que o desespero dos dependentes químicos pode até não ser “coisa do demo”. Mas ouvindo o relato deles e lendo essa descrição do C. S. Lewis, temos de convir que a armadilha da dependência parece, por assim dizer, diabólica.

domingo, 7 de outubro de 2012


Combate as drogas?...vamos perder.
Combater os narcotraficantes?...vamos perder tambem.
Prevenção é a solução!!!!

A efetiva prevenção é fruto do comprometimento, da cooperação e da parceria entre os diferentes segmentos da sociedade brasileira e dos órgãos governamentais, federal, estadual e municipal, fundamentada na filosofia da “Responsabilidade Compartilhada”, com a construção de redes sociais que visem a melhoria das condições de vida e promoção geral da saúde.
A execução desta política, no campo da prevenção deve ser descentralizada nos municípios, com o apoio dos Conselhos Estaduais de políticas públicas sobre drogas e da sociedade civil organizada, adequada às peculiaridades locais e priorizando as comunidades mais vulneráveis, identificadas por um diagnóstico. Para tanto, os municípios devem ser incentivados a instituir, fortalecer e divulgar o seu Conselho Municipal sobre Drogas.
As ações preventivas devem ser pautadas em princípios éticos e pluralidade cultural, orientando-se para a promoção de valores voltados à saúde física e mental, individual e coletiva, ao bem-estar, à integração socioeconômica e a valorização das relações familiares, considerando seus diferentes modelos.
As ações preventivas devem ser planejadas e direcionadas ao desenvolvimento humano, o incentivo à educação para a vida saudável, acesso aos bens culturais, incluindo a prática de esportes, cultura, lazer, a socialização do conhecimento sobre drogas, com embasamento científico, o fomento do protagonismo juvenil, da participação da família, da escola e da sociedade na multiplicação dessas ações.
As mensagens utilizadas em campanhas e programas educacionais e preventivos devem ser claras, atualizadas e fundamentadas cientificamente, considerando as especificidades do público-alvo, as diversidades culturais, a vulnerabilidade, respeitando as diferenças de gênero, raça e etnia.

Fernando Cesar.
Senad leiloará bens apreendidos de traficantes em Minas

Mais um leilão de bens apreendidos de traficantes de drogas e declarados perdidos em favor da União será promovido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (Senad/MJ) por meio do Fundo Nacional Antidrogas (Funad). Dessa vez, serão alienados 98 lotes de veículos – automóveis, motos, caminhões e sucatas diversas – apreendidos em Belo Horizonte (MG). O evento conta com apoio da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas da Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais e será realizado na capital mineira no dia 17 de outubro, com perspectiva inicial de arrecadação de R$ 200 mil.

Este será o 75º leilão – o 4º em 2012 – de bens apreendidos de traficantes de drogas organizado pelo Funad e realizado sob a coordenação da Senad/MJ. Os recursos arrecadados, conforme determina a legislação em vigor e a Constituição Federal, serão destinados à prevenção e à redução de oferta de drogas.

O mais recente leilão promovido pela Senad foi realizado em Porto Alegre (RS) no dia 12 de setembro e arrecadou 843 mil reais. A quantia foi distribuída 80% para o próprio estado aplicar em políticas de enfrentamento ao consumo e ao tráfico de drogas e o restante permaneceu no Funad e foi destinado a ações de capacitação, orientação e prevenção ao uso de drogas.

Funad – O Fundo Nacional Antidrogas (Funad) é constituído com recursos de bens apreendidos de pessoas condenadas por tráfico ou envolvidas em atividades ilícitas de produção ou venda de drogas. A apreensão dos itens só é realizada após decisão judicial ou administrativa tomada em caráter definitivo, além de outras dotações do orçamento da União. Os recursos do Funad são destinados ao desenvolvimento, à implementação e à execução de ações, programas e atividades de repressão, de prevenção, tratamento, recuperação e reinserção social de dependentes de drogas.

O edital do leilão pode ser acessado nos sites: www.obid.senad.gov.br

sábado, 6 de outubro de 2012




http://www.facebook.com/quebreosilencio

5.out.2012 - Luciane Aparecida Conceição, considerada a primeira criança do mundo a tomar coquetel contra Aids em 1996, morreu na madrugada desta sexta-feira (5), em Sorocaba. Internada no conjunto hospitalar de Sorocaba há uma semana, a jovem de 24 anos chegou ao hospital pesando 30 quilos e com um quadro de insuficiência renal e pressão baixa. Ela tinha parado de tomar os remédios contra a doença. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a causa da morte foi infecção generalizada. Na fotografia tirada em 2008, a jovem aparece com sua filha, que nasceu sem a doença Rennato Testa/Folhapress

quinta-feira, 4 de outubro de 2012


Dentro de um projeto que começa a mudar o foco do uso de drogas de uma questão de segurança para um caso de saúde pública, o estado começa a preparar o antigo Hospital São Sebastião, no Caju, até então especializado em doenças infecciosas, para se transformar num hospital de referência no país no ao tratamento de dependentes químicos de 10 a 17 anos de idade.
O pontapé inicial foi dado na segunda-feira passada, quando os secretários José Mariano Beltrame (Segurança), Sérgio Cortes (Saúde) e Tereza Porto (Educação) visitaram a sede do antigo hospital – fechado desde o ano passado – e trocaram ideias comuns na batalha contra a dependência química.
A meta é integrar as três secretarias para ajudar na recuperação do usuário que busca a sua recuperação. O centro receberia crianças e adolescente viciados em crack, e teria capacidade para atender cerca de 40 pacientes. Os custos e o início das obras ainda não foram definidos.
“As pessoas que usam drogas precisam de tratamento e é isso o que vamos dar”, explicou o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. “O uso de drogas é questão de saúde pública também. Não é mais só uma questão de segurança. O dependente químico é um doente, e doente precisa se tratar”,completou.
A ideia é aproveitar o fechamento do Credeq (Centro de Recuperação de Dependência Química), com atendimento agora limitado a menores em conflito com alei em situação de risco com problemas de drogas.
O Credeq, antes de se transformar em órgão de apoio do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), era referência no tratamento da dependência química no Rio, pioneiro no Brasil. Ao ser transferido para o órgão da Justiça, deixou órfãos as pessoas que precisam de tratamento mas não têm como pagar clínicas particulares.
“O hospital vai ser todo remodelado para cuidar dos dependentes químicos”, diz Beltrame.
A certeza de que as drogas se transformaram em questão de saúde pública cresceu com a pacificação nas favelas ocupadas pelas UPPs. Beltrame diz que o Estado precisa ocupar esta lacuna primeiro para que, depois, abra-se um grande debate sobre a descriminalização do uso de drogas.
“O estado só pode falar em descriminalização depois de se estruturar para oferecer tratamento a quem queira largar o vício”.
Foco é mudar a política de tratamento em hospitais
A superintendente estadual de Saúde, Mônica Almeida, afirmou que a transformação do Hospital São Sebastião em centro nacional de referência ao tratamento de dependência química tem um objetivo principal: “tornar-se uma política de enfrentamento à epidemia de consumo de crack, que toma conta do Rio”, afirmou.
“É um projeto intersetorial; envolve várias secretarias de Estado. Ele está em fase de construção, mas ainda não tem uma data fixa para entrar em vigor.
Para o deputado estadual José Nader (PTB), presidente da Comissão de Prevenção ao Uso de Drogas e Dependentes Químicos em Geral da Alerj, a questão é tratada com desinteresse pelo governo, em razão do tratamento para dependentes não ter resultados visíveis imediatos.
“O hospital a ser criado proporcionará somente mais uma ação para o tratamento. Não vimos até agora uma política de acompanhamento do dependente após sua saída dos centros de tratamento. Não podemos esquecer que dependência química é doença a ser tratada por toda a vida. O tratamento utilizado já demonstrou não ser totalmente eficiente, já que o percentual de reincidência é enorme”.
Especialistas reticentes sobre política do governo
Especialistas na área de dependência química se mostraram otimistas com o anúncio da nova clínica, embora lamentem a falta de investimentos similares no trato com a doença.
Segundo a ex-diretora do Núcleo de Estudos e Tratamento da Uerj (Nepad), Maria Thereza de Aquino, o centro será bem-vindo
“Atualmente, não existe nada público que trate adequadamente os usuários de drogas. O atendimento em ambulatórios é feito de uma forma errada, já que o dependente precisa de um tempo para se recuperar do vício. O período de internação praticado pelo SUS é ridiculamente curto. Não se trata um usuário em apenas 15 dias”, alerta.
A opinião é compartilhada pelo médico José Jáber, pós-graduado no tratamento de dependência química na Universidade de Harvard.
“De uma maneira geral, é muito falha a ação das autoridades na área do uso de drogas. É preciso chamar a atenção que a política é de redução de dano não é algo que dê frutos. O ideal é que você trabalhe a abstinência completa.
Já o médico e ex-dependente químico Alessandro Alves Teixeira ressalta a importância de existir um tratamento transdisciplinar.
“Um ponto importante é a necessidade de existir a internação involuntária, já que muitas vezes o dependente não tem noção que está viciado”.



Links úteis
   

  • Institucionais:
UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária


  • Informações sobre drogas:
SENAD - Secretaria Nacional Antidrogas
NIDA - National Institute on Drug Abuse

  • Sociedades Científicas:
ABRAMD - Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas
FEBRAPLAME - Federação Bras. das Associações para o estudo das Plantas Medicinais
SBFTE - Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental
SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
Peculiaridades do Tratamento de Adolescentes Dependentes de Drogas

As formas de tratamento existentes para a dependência, incluem internação, várias formas de abordagem psicoterápica do paciente e/ou de familiares, tratamentos medicamentosos - tratamentos aversivos (uso de medicamentos que provocam reações desagradáveis quando a pessoa uso certas drogas), de substituição de uma substância por outra, medicamentos para diminuir o desejo de consumir as drogas, antagonistas (que anulam os efeitos prazerosos das drogas), prevenção de recaída - dentre outros. É importante destacar também, o papel dos grupos de mútua-ajuda - Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos - que apresentam ampla divulgação e abrangência.

As técnicas de abordagem são instrumentos que podem ser combinados entre si, de diferentes formas. O objetivo destas combinações é tratar o paciente dependente da melhor maneira possível, independente da idade do mesmo, uma vez que os princípios do modelo de dependência são os mesmos para pré-adolescentes, adolescentes e adultos.

As estratégias do tratamento vão depender da avaliação inicial feita pelo profissional especializado, que permitirá a definição da gravidade do problema. Geralmente, o tratamento de abuso e dependência de drogas inclui abordagem clínica, psicológica/psiquiátrica e social.

A motivação para o tratamento é um fator importante, mas que, freqüentemente, não se encontra nos adolescentes. O primeiro passo que a família e o profissional da área da saúde devem seguir é tentar motivá-lo a realizar o tratamento, apontando as perdas em decorrência do uso de drogas.

Veja mais em :

http://www.obid.senad.gov.br/portais/mundojovem/conteudo/index.php?id_conteudo=11229&rastro=Tratamento