A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) passou a fazer parte da estrutura do Ministério da Justiça em janeiro deste ano. A estratégia de governo nessa área está definida em três eixos de atuação, articulados e coordenados pela Senad: diagnóstico sobre o consumo de drogas, capacitação dos atores sociais que trabalham diretamente com o tema e implantação de projetos estratégicos de alcance nacional que ampliam o acesso da população às informações.
O ministro da Justiça e presidente do Conad, José Eduardo Cardozo, comemorou a posse como um marco na história da Senad. “A transição acabou. Hoje a Senad está incorporada à estrutura do Ministério da Justiça. E a coroação desse processo se dá com a reunião desse conselho”, explicou Cardozo.
Compõem o Conad, além de autoridades do governo, representantes da sociedade civil, da imprensa, do meio artístico e do Terceiro Setor, além de um cientista, um estudante, indicado pela União Nacional dos Estudantes (UNE). Também têm assento no conselho representantes do meio acadêmico, indicados pelos conselhos de profissões relacionadas à atenção ao usuário, tais como enfermeiros, psicólogos, educadores e assistentes sociais. Os demais membros do Conad devem tomar posse na próxima reunião do conselho, marcado para 2012.
Veja a lista dos novos integrantes
Conselheiros do Conad
- Secretaria da Receita Federal
Edson Dourado Arruda - Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp)
Thadeu de Jesus e Silva Filho - Secretaria Nacional de Políiticas sobre Drogas
Vladimir de Andrade Stempliuk e Cátia Betânia Chagas - Ministério das Relações Exteriores (MRE)
Everton Frask Lucero - Ministério da Fazenda
Antonio Francisco Cruvinel - Secretaria de Direitos Humanos
Aldo Zaiden Bemvindo - Conselho Federal de Serviço Social
Roberta Uchoa - Conselhos Estaduais de Políticas Sobre Drogas
Darcy Izel Moreno e Ana Elisa Limeira - Meio artístico
Glória Maria Perez e Marcos Magano Frota - Organizações do Terceiro Setor
Raquel da Silva Barros (Associação Lua Nova), Laura Fracasso (Instituto Padre Haroldo e Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas) e Francisco José Pereira de Lima (Central Única das Favelas)