Psicoterapeuta. - CRT 42.156

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Fernando Cesar Ferroni de Freitas

quarta-feira, 16 de março de 2016

Entenda a diferença entre dengue, zika e chikungunya
A Dengue não é a única doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti, conheça os sintomas das "primas" da doença.



O Brasil vive uma epidemia de dengue com mais de 745 mil casos só neste ano. Mas esta não é a única doença transmitida pelo mosquito aedes aegyptique tem trazido dor de cabeça às autoridades brasileiras.
Nos últimos meses, o país passou a registrar casos de duas “primas” da dengue. Elas atendem pelos nomes exóticos de chikungunya e zika, são transmitidas pelo mesmo mosquito e têm alguns sintomas semelhantes.
Mas não se engane: as doenças são diferentes. Veja a seguir quais são os sintomas de cada uma delas.
Dengue
Doença: Dentre as três, é a mais conhecida e presente no Brasil. O país vive hoje uma epidemia da doença com 367,8 casos para cada 100 mil habitantes registrados até o dia 18 de abril.


Transmissão: O vírus da dengue é transmitido pela picada do mosquito aedes aegypti. 
Sintomas: Febre alta (geralmente dura de 2 a 7 dias), dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Nos casos graves, o doente também pode ter sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal, vômitos persistentes, sonolência, irritabilidade, hipotensão e tontura. Em casos extremos, a dengue pode matar - até 18 de abril foram registrados 229 óbitos.


Tratamento: A pessoa com sintomas da dengue deve procurar atendimento médico. As recomendações são ficar de repouso e ingerir bastante líquido. Não existem remédios contra a dengue. Caso apareçam os sintomas da versão mais grave da doença, é importante procurar um médico novamente.
Chikungunya
Doença: Até 18 de abril deste ano, foram registrados 1.688 casos de chikungunya. Os primeiros casos “nativos” da doença no Brasil apareceram em setembro do ano passado em Oiapoque, no Amapá. Antes disso, já haviam sido detectados casos de pessoas que contraíram a virose fora do país. A origem do nome chikungunya é africana e significa “aqueles que se dobram”. É uma referência à postura dos doentes, que andam curvados por sentirem dores fortes nas articulações.


Transmissão: É transmitida pelos mosquitos aedes aegypti (presente em áreas urbanas) e aedes albopictus (presente em áreas rurais).

Sintomas: O principal sintoma é a dor nas articulações de pés e mãos, que é mais intensa do que nos quadros de dengue. Além disso, também são sintomas: febre repentina acima de 39 graus, dor de cabeça, dor nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Segundo o Ministério da Saúde, as mortes são raras.


Tratamento: Como no caso da dengue, não há tratamento específico. É preciso ficar de repouso e consumir bastante líquido. Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia.
Zika

Doença: A doença pode ter sido detectada na Bahia, mas ainda não está confirmada. A suspeita é de que ela tenha sido trazida para o Brasil durante a Copa do Mundo.

Transmissão: Mais uma vez, o aedes aegypti é o vilão da história. Mas o vírus também é transmitido pelo aedes albopictus e outros tipos de aedes.

Sintomas: O vírus não é tão forte quanto o da dengue ou da chikungunya e os pacientes apresentam um quadro alérgico. Os sintomas, porém, são parecidos com os das doenças “primas”: febre, dores e manchas no corpo. Quem é infectado pelo zika também pode apresentar diarreia e sinais de conjuntivite.

Tratamento: Assim como nas outras viroses, o tratamento consiste em repouso, ingestão de líquidos e remédios que aliviem os sintomas e que não contenham AAS.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Lótus Palestras Orientação e Aconselhamento no Tratamento de Dependência Quimica e Alcoolismo: Projeto Sintonia reúne líderes religiososObjetiv...


Projeto Sintonia reúne líderes religiosos

Objetivo é capacitar os segmentos religiosos sobre prevenção às drogas (Foto: Fábio Guimas)


BARRA MANSA

O auditório do Centro de Educação Integral (CEI) Vieira da Silva foi palco da terceira edição do Projeto Sintonia, que visa capacitar os segmentos religiosos sobre prevenção às drogas. A ação foi idealizada pela Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas sobre Drogas, da Secretaria de Ordem Pública. O encontro, realizado da manhã de ontem, reuniu representantes de igrejas católicas; das Secretarias de Assistência Social e Direitos Humanos e de Saúde; do Conselho Tutelar e do Centro Especializado de Atendimento a Mulher (Ceam).

O Projeto Sintonia é parte da Patrulha da Prevenção, cujo objetivo é debater sobre prevenção às drogas nos variados segmentos da sociedade. Segundo a coordenadora da Compod, Emília Nascimento, as igrejas têm um importante papel a ser cumprido no que diz respeito ao uso de drogas. Neste mês de março, o encontro será entre representantes de igrejas evangélicas e em abril entre espíritas, budistas e umbandistas. “Queremos levantar a importância da religião nesse contexto”, afirmou Emília.

Durante o encontro, a coordenadora apresentou algumas ações desenvolvidas pela Compod, como o projeto Força Tarefa Escolar, que acontece mensalmente nas escolas. Este ano, a primeira unidade a receber o programa foi o Colégio Municipal Marcello Drable. Um grupo de voluntários visitou a escola para conversar com os professores e alunos. O objetivo é ouvir a demanda dos profissionais e entender o contexto no qual a escola se encontra. A partir daí, a situação é encaminhada pelo setor responsável. A ação é realizada pelo Compod e pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), o Programa Saúde Mental e pela Guarda Municipal.

A coordenadora do Ceam, Maria da Penha Silva, frisou que 70% das mulheres atendidas pelo Centro Especializado foram vítimas de violência por causa das drogas. “É um fator que contribui para a violência doméstica. Nosso trabalho está mais complexo do que antes e, por isso, acredito ser importante estar juntos com o Compod e demais segmentos da sociedade”, completou.