Psicoterapeuta. - CRT 42.156

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Fernando Cesar Ferroni de Freitas

sábado, 28 de dezembro de 2013

domingo, 22 de dezembro de 2013

Politicas Publicas - Atenção à Saúde do Usuário de Álcool e Outras Drogas

A Política Nacional de Saúde Mental está articulada de acordo com os princípios da reforma psiquiátrica ocorrida no final da década de 1970, que aboliu o modelo hospitalocêntrico/manicomial de atendimento das pessoas com transtornos mentais. De maneira bem simplificada, pode-se dizer que modelo hospitalocêntrico de atenção em saúde é aquele centrado na atenção hospitalar e curativa, que presta assistência à saúde quando a doença ou agravo já ocorreu, em oposição à atenção preventiva, que busca evitar o surgimento de doenças e agravos à saúde. Em saúde mental, o modelo hospitalocêntrico se caracteriza pelos tratamentos fundamentados na internação dos pacientes que, em geral, ocorre em instituições fechadas, chamadas asilares ou manicomiais.
Assim, a atenção em saúde mental baseia-se atualmente num modelo de assistência aberto e de base comunitária, isto é, que garante a livre circulação dos pacientes com transtornos mentais no que diz respeito a serviços, comunidade e cidade, e oferece cuidados com base nos recursos disponíveis na comunidade, de forma a propiciar a autonomia dessas pessoas.
A atenção em saúde mental conta com uma rede de serviços que engloba componentes da atenção básica, da atenção psicossocial especializada, da atenção de urgência e emergência, da atenção residencial de caráter transitório, da atenção hospitalar, além de estratégias de desinstitucionalização e de reabilitação psicossocial.
A assistência prestada pela atenção básica inclui as unidades básicas de saúde, as equipes de atenção básica para populações específicas (equipe de consultório na rua e equipe de apoio aos serviços do componente atenção residencial de caráter transitório), os centros de convivência, as equipes da estratégia de saúde da família e os Núcleos de Apoio à Saúde da Família — Nasf . Na atenção básica, são desenvolvidas ações de promoção, prevenção e tratamento dos principais problemas de saúde decorrentes do uso de drogas, além de atividades para reinserção social dos usuários.
A equipe de Consultório na Rua é constituída por profissionais que atuam de forma itinerante, ofertando ações e cuidados de saúde para a população em situação de rua, considerando suas diferentes necessidades de saúde, sendo responsabilidade dessa equipe ofertar cuidados em saúde mental para pessoas em situação de rua em geral, pessoas com transtornos mentais e usuários de crack, álcool e outras drogas. As ações desenvolvidas são compartilhadas e integradas às Unidades Básicas de Saúde, às equipes dos Caps, aos serviços de urgência e emergência e a outros pontos de atenção. As equipes podem ser compostas por enfermeiro, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, médico, agente social, técnico ou auxiliar de enfermagem, técnico em saúde bucal e agentes comunitários de saúde. Para implantação das equipes de Consultório na Rua, o parâmetro adotado é de uma equipe para cada 80 a 1.000 moradores de rua.
A equipe de apoio aos serviços do componente atenção residencial de caráter transitório oferece suporte clínico e apoio a esses pontos de atenção, coordenando o cuidado e prestando serviços de atenção à saúde de forma articulada com os outros pontos de atenção da rede.
O Centro de Convivência é uma unidade pública, articulada às Redes de Atenção à Saúde, em especial à Rede de Atenção Psicossocial, onde são oferecidos à população em geral espaços de sociabilidade, produção e intervenção na cultura e na cidade.
O atendimento psicossocial especializado é prestado pelos Centros de Atenção Psicossocial — Caps —, que são de três tipos: Caps I, Caps II e Caps III, definidos por ordem crescente de porte/complexidade e abrangência populacional. Esses centros são responsáveis pela organização da demanda da rede de saúde mental, pela regulação da porta de entrada da rede assistencial, bem como pela supervisão e capacitação das equipes de atenção básica no âmbito de seu território. Oferecem atendimento ambulatorial em três modalidades:
intensivo, destinado aos pacientes que necessitam de acompanhamento contínuo;
semi-intensivo, para pacientes que precisam de acompanhamento frequente;
não intensivo, dirigido aos pacientes que não necessitam de atendimento frequente.

No âmbito da atenção em saúde mental, destacam-se, ainda, os serviços direcionados para o atendimento de crianças e adolescentes (Caps-i) e as estratégias de atenção para transtornos associados ao consumo de crack, álcool e outras drogas (Caps-ad e outros serviços).
A atenção de urgência e emergência tem como pontos de atenção o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência — Samu —, salas de estabilização, unidades de pronto atendimento 24 horas, entre outros, e é responsável pelo acolhimento, classificação de risco e cuidado nas situações de urgência e emergência das pessoas com transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso álcool e outras drogas.
Na atenção hospitalar, há enfermaria especializada para atenção às pessoas com transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas em hospital geral, e tratamento hospitalar para casos graves, especialmente abstinências e intoxicações severas.
A atenção residencial de caráter transitório é composta pelos seguintes serviços: as Unidades de Acolhimento e os Serviços de Atenção em Regime Residencial, entre os quais se incluem as Comunidades Terapêuticas.
As Unidades de Acolhimento tem por fim garantir o acolhimento voluntário e ofertar cuidados contínuos para pessoas em situação de vulnerabilidade social e familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e proteção. As unidades têm caráter residencial transitório, com funcionamento ininterrupto, e os pacientes podem nelas permanecer por até 6 meses. Essas unidades devem garantir moradia, serviços educacionais e convivência familiar e social.
Os Serviços de Atenção em Regime Residencial se destinam a oferecer cuidados contínuos de saúde, por até 9 meses, para adultos com necessidades clínicas estáveis decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Esses serviços devem funcionar de forma articulada com a atenção básica e com o Caps, que é responsável pela indicação do acolhimento, pelo acompanhamento especializado durante este período, pelo planejamento da saída e pelo seguimento do cuidado, bem como pela participação de forma ativa da articulação intersetorial para promover a reinserção do usuário na comunidade.
No que tange às estratégias de desinstitucionalização, destacam-se os Serviços Residenciais Terapêuticos, que são moradias inseridas na comunidade destinadas a acolher pessoas egressas de internação de longa permanência, de hospitais psiquiátricos, hospitais de custódia, entre outros. Existe também o Programa de Volta para Casa, que busca contribuir efetivamente para o processo de inserção social das pessoas com longa história de internação em hospitais psiquiátricos, por meio do pagamento mensal de um auxílio-reabilitação.
O componente reabilitação psicossocial da rede é composto por iniciativas de geração de trabalho e renda, empreendimentos solidários e cooperativas sociais.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Evento na USP dia 18 e 19 de dezembro 2013 -Modelo Psicossocial de cuidados a usuários de álcool e outras drogas.


Evento: Práticas de Atenção e o Modelo Psicossocial de cuidado a usuários de álcool e outras drogas.

Dias 18 e 19/12/2013 na USP S.P.

Discutir as práticas de atenção à saúde mental da população que faz uso abusivo de álcool e outras drogas é o objetivo do evento: "Práticas de Atenção e o Modelo Psicossocial de cuidado a usuários de álcool e outras drogas" que será realizado pelo Laboratório De Saúde Mental Coletiva (LASAMEC) do Departamento De Saúde Materno-Infantil (HSM) da Faculdade De Saúde Pública (FSP) da USP. 
O evento é destinado a pesquisadores, graduandos e profissionais da área de saúde e afins interessados em discutir teorias e práticas voltadas à atenção psicossocial para usuários que fazem uso de álcool e outras drogas.
Local: Auditório João Yunes (próximo ao prédio da biblioteca) - Faculdade de Saúde Pública USP. Av. Dr. Arnaldo, 715. Bairro: Consolação. Cep: 01246-904. São Paulo - SP. 
Data e Horário: dias 18 e 19 de dezembro, das 8:30 às 16:00.

PROGRAMAÇÃO DETALHADA:

Dia 18 de dezembro de 2013 
  • 8:30 - Recepção e credenciamento no evento
Conferência: História do uso de drogas nas sociedades e no Brasil
  • 9:00 - Ana Regina Machado (Coordenador do Núcleo de Redes de Atenção à Saúde) 
Mesa 1: Políticas e práticas de atenção aos usuários de álcool e drogas
  • 9:30 – Representante da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
  • 10:00 – Representante da Secretaria da Saúde do Município de São Paulo - Myres Maria Cavalcanti
  • 10:30 – Representante do COSEMS – Lumena Furtado (Secretaria Municipal de Saúde do Município de Saúde do Município de Mauá)
  • 11:00 – Café
  • 11:30 – Discussão
  • 12:00 – Almoço
Mesa 2: Atenção psicossocial territorial e comunitária a pessoas que fazem uso e abuso de álcool e outras drogas
  • 14:00 – Consultório de ou na rua – Marina Decot Sdoia (Município de Mauá) 
  • 15: 00 – CAPSadi – Ricardo Castro (Município de São Bernardo do Campo) 
  • 15:30 – Discussão 
  • 16:00 - Encerramento

Dia 19 de dezembro de 2013

Mesa 1: O novo sujeito de direitos e a atenção ao usuário de álcool e drogas: Internação compulsória
  • 9:00 – Luciana Barbosa Musse (Centro Universitário de Brasilia) 
  • 9:20 - Daniela Skromov de Albuquerque (Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de São Paulo) 
  • 9:40 - Representante do Conselho Regional de Psicologia – 6ª região 
  • 10:00 – Discussão 
  • 10:30 – Intervalo 
Mesa 2: Desafios para a construção e a efetivação do cuidado na Rede de Atenção Psicossocial
  • 11:00 – Moacyr Miniussi Bertolino Neto (Coordenador de Saúde Mental do Município de Mauá) 
  • 11:30 - Vinicius Boim (Conselho Regional do Serviço Social) 
  • 12:00 – Discussão 
  • 12:20 - Almoço 
Conferência: Perspectivas sobre a legalização e descriminalização das drogas
  • 13:20 - Representante do Coletivo DAR – Desentorpecendo a Razão – Marco Magri 
  • 13:50 - Discussão 
Mesa 3: Drogas, mídia, sociedade de consumo perante a infância e a adolescência
  • 14:10 – Representante do Conselho Regional de Psicologia – 6ª região 
  • 14:40 - Representante do Instituto Alana – Isabella Henriques Machado 
  • 15:10 – Discussão 
  • 15:30 – Encerramento 
Serão emitidos certificados ao participantes.

Acesse o Link no blog e faça sua inscrição gratuitas.

http://www.fsp.usp.br/site/eventos/mostrar/3773 ou pelo email eventoadsaudepublica@gmail.com .

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Fumantes são mais infelizes, indica estudo feito na PUC de Porto Alegre.

13/12/2013 21h27 -

Fumantes são mais infelizes, indica estudo feito na PUC de Porto Alegre
Segundo aponta pesquisa, tabagismo pode levar à ansiedade e depressão.
Estudos estão desmitificando a ideia de que o cigarro pode ser calmante.



Pesquisas recentes estão acabando com o mito de que o cigarro pode funcionar como um “calmante” em momentos de ansiedade e nervosismo. O hábito de fumar, na verdade, pode tornar as pessoas mais infelizes e levar à depressão, aponta um estudo feito na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), emPorto Alegre.
A pesquisa foi realizada com 1.021 pacientes do Ambulatório de Cessação do Tabagismo do Hospital São Lucas da PUCRS e comparou grupos de fumantes, ex-fumantes e pessoas que nunca fumaram. Os resultados mostraram que os primeiros atingiram, em média, 50% a mais de pontos do que os demais em uma escala usada para medir o grau de depressão.
Entre o grupo de tabagistas, os que fumavam mais cigarros por dia e por mais tempo apresentaram quadros de depressão mais profundos. Para o pneumologista José Miguel Chatkin, coordenador do estudo, os resultados reforçam a noção de que a nicotina ou outras substâncias inaladas na fumaça do cigarro podem ser causadores de ansiedade e depressão.
“Inúmeros trabalhos têm mostrado que o grau de ansiedade e de depressão de fumantes são maiores. Não fumantes e ex-fumantes são mais felizes em vários aspectos da vida, como satisfação com a posição profissional e com a vida pessoal”, explica o médico.
O pneumologista diz que até poucos anos atrás predominava, mesmo entre os profissionais de saúde, a noção de que o fumante utilizava o cigarro como uma automedicação, um ansiolítico ou antidepressivo, para aliviar o mal-estar que sentia. As pesquisas recentes, no entanto, estão derrubando esse mito e demonstrando que o tabagismo pode estar associado a outros malefícios, além dos já conhecidos pela medicina.

Leia mais  no link.

4ª Semana Integrada de luta contra o HIV/AIDS, câncer e combate às drogas - Saúde - Folha Regional

4ª Semana Integrada de luta contra o HIV/AIDS, câncer e combate às drogas - Saúde - Folha Regional

Atrações Gratuitas em Sampa.

Confira 12 atrações gratuitas para curtir em SP no fim de semana


Cena da peça "Recusa", da Cia. Balagan, em cartaz no Itaú Cultural, que apresenta dois índios nômades.

Veja mais no Link:
http://guia.folha.uol.com.br/passeios/1243282-confira-doze-atracoes-gratuitas-para-curtir-em-sp-no-fim-de-semana.shtml

Teatro

Maratona de teatro para o final de semana

O Guia da Semana preparou um roteiro de peças em cartaz para o final de semana


  • Rei Leão, O Musical é um espetáculo para toda a família
    Créditos: Divulgação
O final de semana é perfeito para fazer passeios culturais. Nada melhor do que visitar uma exposição bacana pela manhã e à noite curtir uma peça de teatro, não é mesmo? Ou assistir à um espetáculo infantil à tarde.

Link:
http://www.guiadasemana.com.br/artes-e-teatro/noticia/maratona-de-teatro-para-o-final-de-semana

Preparatório para Concursos Publicos

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Em que direção estamos apontando?

O adolescente ao mesmo tempo que quer autonomia e  a tal sonhada liberdade necessita de apoio, orientação, carinho, proteção entre outras...
A adolescência é uma fase nebulosa, cheia de incertezas e insegurança.
A intensidade com que acontecem a s descobertas, e a falta de informação conduz o adolescente a desvios de comportamentos que podem trazer graves consequência para seu futuro, entre tantas , ha o envolvimento com drogas, crimes , promiscuidades, etc....
Viver é assumir querendo ou não, sob a denominação de estilo de vida , um aglomerado de informações destorcidas , muitas vezes para fazer sentir - se parte de um  grupo, o que reflete à ideia de exclusão, logo preciso fazer parte de um grupo que me aceite, mesmo se eu tiver que ser... "assim ou assado".
é um risco , não determinista , porem facilitador de possibilidades.
Este impacto pode ser reduzido através de fatores de proteção que entre os citados no inicio cito :
Educação
Regras
Dialogo
Acolhimento
Atenção
Atividade física
e outras atividades lúdicas que possam reduzir este impacto e dar ao adolescente uma outra perspectiva de vida.
Os riscos estão escancarados na sociedade do "mundo pós moderno".
é relevante abordar esta questão...esta na vista de todo mundo..., basta olhar para "o que o mundo nos oferece", considerar que o ser humano é o único animal capaz de fazer escolhas , não vivemos de instintos como outros animais.
Cabe a cada um investir em suas crianças e adolescentes, inserir modelos que estimulem o crescimento "psico socioeducativo".
Os conflitos mal resolvidos nesta faze é que dará margem ao desenvolvimento de pessoas que faram parte do futuro da humanidade.
Em que direção estamos apontando?
"Cabe ai uma boa reflexão".

Fernando Cesar.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Agradecimento.

Obrigado a todos que tem acessado o Blog da Lotus Tratamento, já ultrapassamos 7.000 acessos, é gratificante saber que de alguma forma ele tem servido como meio de divulgação de vários temas, saúde, cultura, filosofia, psicologia, entre outros, eu mesmo não imaginava tamanho repercussão. Isso muito importante para mim, mas é muito mais importante as pessoas que acessam podem esclarecer duvidas, aprimorar conhecimento, divertir-se... continuarei postando os artigos variados , mas que tem um objetivo único, esclarecimento sobre ações dos Governos, Municipais, Estaduais e Federal, e incentivar as pessoas a se divertirem sem precisar usar drogas antes ou depois , existe opções de acesso a diversão e cultura gratuitos em S.P. E o trabalho não para, continuem acessando, explorem , questionem , sejam críticos, utilize-o com sabedoria, abraço a todos. : )

Muito obrigado.
http://www.lotustratamento.blogspot.com/
Fernando Cesar

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

"Você quer o que você deseja ?"

Jorge Forbes - Psicanalista


A emergencia de multliplos paradigmas: Novas tempos, novas atitudes

Mario Sergio Cortela.

Diagnósticos de "transtornos" como birras de criança e compulsão alimentar, significa que em breve ninguém mais vai ser classificado como normal.

Todas as pessoas tem algum tipo de transtorno.

Uma edição atualizada da "Bíblia" sobre saúde mental usada pelos médicos pode incluir diagnósticos de "transtornos" como birras de criança e compulsão alimentar, o que poderia significar que em breve ninguém mais vai ser classificado como normal.
Principais especialistas em saúde mental alertaram  que uma nova edição do Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais, que está sendo revisado pode significar que todas as pessoas tem algum tipo de trastorno mental.
Citando exemplos de novas atualizações, como "depressão com ansiedade leve", "síndrome de risco de psicose" e "transtorno do temperamento irregular", os especialistas disseram que muitas pessoas perfeitamente saudáveis poderiam no futuro ser informadas de que estão doentes.
"Fazer isso é reduzir de uma piscina para uma poça d'água o que é normal", disse Til Wykes, do Instituto de Psiquiatria do Kings College London.
O manual é publicado pela Associação Psiquiátrica Americana e contém descrições, sintomas e outros critérios para o diagnóstico de transtornos mentais. É visto como a Bíblia global para o campo da medicina de saúde mental.
Os critérios são estabelecidos para fornecer definições claras a profissionais que tratam pacientes com transtornos mentais e a pesquisadores e empresas da indústria farmacêutica que procuram desenvolver novas formas de tratamento.
Wykes e os colegas Felicity Callard, também do Instituto de Psiquiatria do Kings College, e Nick Craddock, do Departamento de Medicina Psicológica e Neurologia da Universidade de Cardiff, disseram que muitos na comunidade psiquiátrica estão preocupados com a expansão das orientações, pois o mais provável será que ninguém mais será classificado como normal.
"Tecnicamente, com a classificação de tantos novos transtornos, todos teremos desordens", disseram eles em declaração conjunta. "Isso pode levar a crer que muitos de nós também 'precisamos' de drogas para tratar nossas 'condições' - e muitas dessas drogas podem ter efeitos colaterais desagradáveis ou perigosos."
Os cientistas disseram que o diagnóstico da "síndrome de risco de psicose" é particularmente preocupante, pois poderia rotular falsamente jovens que podem ter apenas um pequeno risco de desenvolver a doença.
"É um pouco como dizer a 10 pessoas com um resfriado comum que elas estão "em risco de ter uma 
síndrome de pneumonia", quando apenas um tem a probabilidade de desenvolver a doença", disse Wykes.
A Associação Psiquiátrica Americana não respondeu a um pedido de comentário sobre o assunto.
Os cientistas deram exemplos usando a revisão anterior do manual, que foi chamada de DSM 4 e incluiu diagnósticos mais amplos e categorias para déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), autismo e transtorno bipolar na infância.
Isso, segundo eles, "contribuiu para três epidemias falsas", particularmente nos Estados Unidos. "Durante a última década, quantos médicos alarmaram pais a dar drogas como Ritalina para crianças sem elas realmente precisarem?", perguntou Wykes.
Milhões de pessoas em todo o mundo - muitas delas, crianças - tomam medicamentos para TDAH, incluindo Ritalina, que é conhecido genericamente como metilfenidato, e drogas afins, como Adderall e Vyvanse. Só nos Estados Unidos, as vendas desses medicamentos representavam cerca de US$ 4,8 bilhões em 2008.
Wykes e Callard publicaram comentário no Jornal de Saúde Mental expressando preocupação com a próxima revisão do manual e destacando dez ou mais documentos de outros cientistas que também estão preocupados.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

ONG Brasil 2013 fecha com público recorde tanto no Congresso de Capacitação quanto na Feira.

Evento atraiu empresas, instituições, profissionais do setor e famílias que queriam abraçar causas.
Palestras, seminários, congressos, exposição de causas, feira e muitas conversas e articulações de parcerias. Mais de 500 entidades expositoras, uma centena de palestras, workshops e 14.850 pessoas usufruíram do maior evento intersetorial de Responsabilidade Social da América Latina.

Veja mais no site:

http://www.ongbrasil.com.br/