Psicoterapeuta. - CRT 42.156

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Fernando Cesar Ferroni de Freitas

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

De acordo com uma pesquisa, o consumo de três doses de álcool por dia representa um aumento dos riscos de padecer de cancro da mama, em 50 por cento. O trabalho de investigação, do Centro de Pesquisa de Álcool na Universidade de Heidelberg, conjuga 113 estudos que ligam o consumo de álcool àquele tipo de cancro.


Uma aprofundada investigação alemã permitiu concluir que consumir três doses de álcool por dia representa um aumento significativo das probabilidades de desenvolvimento de cancro da mama.

O trabalho, realizado pelo Centro de Pesquisa de Álcool na Universidade de Heidelberg, na Alemanha, estabeleceu ligações entre o consumo de álcool e o cancro da mama, sendo que os investigadores estabelecem um limite de consumo – um copo de álcool, ou 12 gramas de etanol – por dia, para que os riscos de cancro da mama não sejam aumentados.

Para a realização deste estudo, foram analisadas 44 552 pessoas que padecem de cancro da mama mas que não são consumidores de álcool e 77 539 pessoas com cancro mamário que são consumidoras moderadas de bebidas alcoólicas. Todos os voluntários deste estudo são provenientes da América do Norte e da Europa.

Os investigadores tiveram em consideração os fatores de risco, desde idade, historial familiar, entre outros, para que os resultados fossem mais próximos da realidade.

Depois de analisados os resultados, concluiu-se que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas representa um aumento de 50 por cento de desenvolver cancro da mama.

Por esclarecer fica a forma como o álcool determina um aumento do risco de cancro mamário. Os responsáveis pelo estudo colocam em cima da mesa uma alteração dos níveis de estrogénio, capazes de suscitar o desenvolvimento de tecidos cancerígenos. Por outro lado, consideram como razão alterações epigenéticas, alterações no ácido retinóico, efeitos do acetaldeído e o stress oxidativo.

Independentemente da causa que está na base da associação ao consumo excessivo de álcool ao desenvolvimento do cancro da mama, não resta uma única dúvida: os investigadores aconselham a um consumo moderado de bebidas alcoólicas.

Curiosamente, este estudo surge um dia depois de ser conhecida outra pesquisa, que liga o consumo moderado de vinho tinto à redução do cancro do intestino e… da mama.

O consumo regular de vinho tinto ajuda, de acordo com esta pesquisa, a melhorar a eficácia do tratamento do cancro da próstata e da mama, levando os investigadores a apostarem no ‘néctar dos deuses’ como uma das apostas mais fortes para o combate aos variados tumores.

No caso do cancro do intestino, uma substância presente na casca das uvas pode ajudar a prevenir a doença: chama-se resveratrol.

Mutirão no centro do Rio oferece teste rápido e gratuito de aids
Iniciativa tem como objetivo estimular o diagnóstico e o tratamento precoce da doença

Publicado em 7/12/2012 às 14h24: atualizado em: 7/12/2012 às 15h12



A Secretaria de Estado de Saúde promove nesta sexta-feira (7) o segundo dia do mutirão de teste gratuito de aids na Cinelândia, no centro do Rio. A iniciativa tem como objetivo estimular o diagnóstico e o tratamento precoce da doença.

Para atender à população, foi montada uma tenda no local, em que uma equipe formada por voluntários e funcionários da secretaria esclarecem dúvidas, distribuem panfletos explicativos e preservativos.

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Conforme a Agência Brasil, a ação é parte da campanha anual Fique Sabendo, promovida pelo Ministério da Saúde para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado em 1º de dezembro.

Na quinta-feira (6), primeiro dia do evento, foram feitos 262 exames. Para fazer o teste, a pessoa deve se cadastrar, retirar uma senha e assistir a uma palestra sobre as formas de transmissão da aids.

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Na palestra, é informada que, para aqueles que se expuseram a situações de risco até três meses antes do exame, o resultado pode ser negativo, apesar de estarem infectados com o vírus, devido a um fenômeno denominado “janela imunológica”.

O teste é realizado logo após a palestra e fica pronto em 30 minutos. O resultado é entregue individualmente por um profissional de saúde.

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De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 530 mil pessoas têm o vírus do HIV no Brasil. Muitos ainda ignoram a situação.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


Uso da maconha começa cada vez mais cedo no Brasil
Em 2012, 62% dos usuários experimentaram a droga antes dos 18 anos; em 2006, o índice era de 40%.




Forças de segurança do Rio de Janeiro apreenderam seis toneladas de maconha em operação no Morro do Alemão em 28 de novembro de 2010. Em todo o país, 1,5 milhão de adolescentes e adultos fumam maconha diariamente. (Evaristo Sá/AFP)

SÃO PAULO, Brasil – Ele deu o primeiro trago em 2001, quando tinha 16 anos.

Desde então, por seis anos, o comunicador Vinícius Werner, 27, fumou maconha todos os dias. Em todo o Brasil, 1,5 milhão de adolescentes e adultos também usam o entorpecente diariamente.

Como Werner, 62% dos usuários brasileiros tiveram contato com maconha antes de completar 18 anos, de acordo com o segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

E a tendência é de alta. Em 2006, quando foi realizado o primeiro estudo, o índice era de 40%, segundo a Unifesp.

“Quanto mais cedo ocorre o consumo da droga, maior é a chance do desenvolvimento de dependência”, explica a psiquiatra Clarice Sandi Madruga, coordenadora do levantamento.

Realizado em 149 municípios, o estudo ouviu 4.607 pessoas a partir dos 14 anos que responderam a um questionário sigiloso com mais de 800 perguntas sobre o uso de álcool e drogas.

Cerca de 8 milhões de brasileiros – 7% da população adulta – já experimentaram maconha ao menos uma vez na vida. Desse total, 3,4 milhões de pessoas (3%) utilizaram o narcótico no último ano.

Entre os menores de idade, mais de 600.000 já tiveram algum contato com o entorpecente ao longo da vida – 470.000 deles nos últimos 12 meses.

Tanto adultos quanto adolescentes têm acesso à droga comprando de alguém (60% dos casos) ou ganhando de algum amigo (35%). A diferença é que, enquanto os adultos conseguem maconha em locais públicos e pontos de venda, os menores de idade têm outro ponto de distribuição: a escola.

Efeitos da dependência

O Brasil não está entre os três maiores consumidores de maconha do mundo, segundo o levantamento da Unifesp. O percentual de indivíduos que utilizaram a droga no último ano chega a 14% no Canadá, 13% na Nova Zelândia, 10% nos Estados Unidos e no Reino Unido e 7% no Chile, na Argentina e no Brasil.

Mas a taxa de dependência entre os brasileiros se equipara à de outros países: 37% dos adultos que usam maconha são viciados – cerca de 1,3 milhão de pessoas, segundo o estudo da Unifesp.

Entre os fatores que indicam vício, estão a ansiedade pela falta da droga e a sensação de falta de controle.

Bens de traficantes são usados no combate às drogas
Governo brasileiro tem parceria com 12 estados para leiloar bens do narcotráfico e valor arrecadado é usado na repressão ao crime e no tratamento de dependentes.
Por Leilane Marinho para Infosurhoy.com – 02/11/2012




Em São Paulo, a Comissão Estadual para Assuntos Referentes a Bens Apreendidos do Tráfico de Drogas (Combat) define o que será leiloado e como o dinheiro arrecadado pelo estado será empregado. No leilão de dezembro de 2011 (acima), foram arrematados três caminhões, 14 automóveis e nove motos, entre outros bens. (Cortesia da Secretaria da Justiça de São Paulo)

No Brasil, bens e valores apreendidos do tráfico de drogas são leiloados e destinados ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad) do Ministério da Justiça.

Nesta lista, se destacam aviões, veleiros, carros, jóias e imóveis de pessoas condenadas por tráfico ou envolvidas em atividades ilícitas de produção e venda de drogas. Estes bens transformam-se em recursos para programas de repressão ao tráfico, prevenção do uso de drogas e tratamento, recuperação e reinserção social de dependentes químicos.

“A verba que fica no Funad é usada em diversas ações pelo país. Para combater o tráfico na fronteira, por exemplo, compramos veículos que serão usados na fiscalização da região”, diz o diretor do Funad, Marco Aurélio Martins.

Criado em 1986 pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), o Funad tem sido uma ferramenta eficaz no combate às drogas no país.

Para facilitar a arrecadação, a legislação brasileira permite que os bens sejam leiloados antes da condenação do dono.

A Lei nº11.343 de 2006 determina que, durante o processo, os juízes devem acompanhar o estado de conservação de bens apreendidos do narcotráfico. Caso eles possam sofrer depreciação, como carros e barcos, o juiz deve liberá-los para venda antecipada. Em 2010, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recomendou que essa norma fosse usada também em crimes de outras naturezas.

“Antes, os processos demoravam 15 anos para serem finalizados e os bens ficavam muito depreciados. Hoje a legislação admite que, logo após a apreensão, o bem seja leiloado”, diz o coordenador geral do contencioso do Funad, Amilcar Cintra. “Se a pessoa for absolvida, o valor do bem é devolvido para a conta dela.”

A Senad promove, em média, cinco leilões por ano.

O valor arrecadado é dividido entre o governo estadual e federal.

“O estado fica com 80% do montante e o restante vai para o Funad”, conta Cintra, lembrando que 100% do dinheiro arrecadado é empregado no combate às drogas.