Psicoterapeuta. - CRT 42.156

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Fernando Cesar Ferroni de Freitas

terça-feira, 6 de novembro de 2012


Atenção



Se você tem filhos (netos?) adolescentes principalmente, e aos que trabalham com adolescentes e jovens, segue uma informação assustadora. Uma nova droga arrasadora fez a sua primeira aparição na Europa; agora chegou ao Brasil. O nome dela: EasyDate e vão já perceber o porquê deste nome. Ela se apresenta na forma de um pó branco que uma vez dissolvido em qualquer líquido atua em cinco a sete minutos. Ela é incolor e não tem qualquer gosto. Age ao nível do pré-consciente e transforma a pessoa que a toma num escravo perfeito, e tem como efeito secundário apagar da memória tudo o que ele fez, disse ou sentiu durante o tempo de ação que se prolonga por sete a oito horas.

Uma estudante de 24 anos, residente na cidade de Araçatuba-SP, testemunha que foi convidada por uma amiga a ir a uma casa noturna. Bebeu algumas caipirinhas, dançou e diz que não se lembra de mais nada.. Só se lembra de acordar no dia seguinte na cama de um quarto de motel ao lado de uns quatro homens. Como tinha dificuldades em mexer as pernas (último efeito da EasyDate),conseguiu telefonar para o seu namorado que foi buscá-la e a levou ao hospital. Os médicos depois dos exames não detectaram o rastro de qualquer droga. Só o exame ginecológico que revelou o rastro de esperma de nove homens diferentes. Um homem de 32 anos, residente em São Vicente - SP, testemunhou que foi a um baile a fantasia na cidade de Santos e só lembra de ter tomado dois copos de cerveja. Acordou dentro de seu carro na manhã seguinte, com as pernas fracas.Na tarde do mesmo dia verificou seu extrato bancário e não pode acreditar que tinha sacado R$1.750,00 de sua conta.

O outro caso é de um adolescente de 16 anos que acordou pela manhã sentado em uma mureta de quase dois metros de altura.
Também tinha o sintoma de pernas fracas e doloridas. Os amigos disseram que só o viram por volta das 23:20 h. O rapaz não usa qualquer tipo de drogas ou álcool e
naquela noite tomou apenas uma Coca-Cola e um Gatorade. Sua moto, uma Jog da Honda, nunca mais foi encontrada e ele diz que não se lembra de absolutamente
nada. Esta droga separa a mente do corpo. A pessoa fica inconsciente, sem controle do seu corpo, mas fica completamente controlável e executa qualquer ordem que lhe é dada, como: tirar dinheiro em um caixa eletrônico, passar cheques de valores astronômicos ou participar em orgias sexuais.
O que verdadeiramente dificulta o trabalho da polícia é que os componentes de base da fabricação desta droga encontram-se em qualquer farmácia e são vendidos a qualquer um sem receita médica, como a aspirina. Ainda não existe nenhum antídoto para esta droga.

Sega as seguintes orientações:

1. Numa discoteca, festa ou jantar, não larguem o seu copo para ir dançar e voltar a beber nele. Se o fizeram então busquem outro copo porque ninguém sabe o que podem ter feito enquanto tinham as costas viradas para
sua mesa; vão buscar o seu copo diretamente no bar.


2. NUNCA aceitem um copo da mão de uma pessoa amiga ou desconhecida. Lembrem-se que 74% dos violadores são ocasionais - aproveitam a ocasião que lhes é oferecida.

3. Entre amigos, vigiem-se uns aos outros.

4. Os primeiros sintomas físicos desta droga são suores e o rosto que fica vermelho.

5. Se um(a) dos(as) seus(suas) amigos(as) tiver estes sintomas, não o(a) abandonem, e levem-no(a) de imediato a um hospital.



Angústia é doença e tem cura



Ela gera um desconforto físico, psíquico e requer tratamento diferenciado.



Angústia é doença e tem cura
Chego pela manhã ao complexo do Hospital das Clínicas, em São Paulo, e me dirijo ao primeiro andar do prédio do Instituto de Psiquiatria, onde sou recebida pelo chefe do departamento, o psiquiatra Valentim Gentil. Nosso objetivo é definido: caracterizar, com elementos concretos, o conceito de angústia. A missão é árdua. "Diferentemente do medo ou da ansiedade, que são experimentados pela maioria das pessoas, a angústia acomete menos de 50% da população. E nunca tive essa experiência, o que dificulta a tarefa de descrevê-la com precisão", confessa. "Em geral, meus pacientes relatam uma agonia mental sem gatilho aparente, atrelada a um sufoco semelhante ao da asma, e uma dor ou compressão no peito", descreve.
Incentivar o diagnóstico e um tratamento personalizado é a proposta de Gentil, que assina o artigo intitulado Why Anguish? — em português, Por que angústia? —, que acaba de ser divulgado na publicação científica inglesa Journal of Psychopharmacology. Isso porque, nas discussões entre especialistas do mundo todo, o sentido dessa emoção se esvaziou ao longo do tempo. E frequentemente ela é confundida com o distúrbio de ansiedade ou de pânico (veja os complementos desta matéria).
"Mas são comportamentos mentais diferentes, com padrões de ativação cerebral distintos", defende Gentil. "A ansiedade é uma apreensão exagerada em relação ao futuro, enquanto a angústia é um sofrimento relacionado ao presente.
Munida dos esclarecimentos sobre as manifestações físicas do sintoma, sigo ao consultório da psicanalista paulistana Maria de Lourdes Félix, que auxilia Gentil nas pesquisas sobre a face psicológica da angústia. "Meus pacientes costumam levar as mãos ao peito e reportar um sentimento de vazio. Sentem conflitos diante das inúmeras possibilidades de escolhas no dia a dia e questionam o sentido de sua existência", conta. "Em casos extremos, essas pessoas são dominadas pela introversão. Elas perdem a capacidade de análise, de lidar com o cotidiano, de interagir socialmente. Ficam paralisadas."
À luz do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard (1813-1855), a psicóloga Marília Dantas, da Universidade Estácio de Sá, em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, traduz o mal-estar: "O ser humano sente desamparo, incerteza, falta de controle diante da liberdade de decidir. Optar por um caminho significa correr riscos, abrir mão das alternativas. Isso é angustiante".
Reconhecer um quadro de angústia é uma função que cabe a especialistas. Mas os angustiados de plantão podem contribuir, fornecendo detalhes de como se sentem. É o que constatei nas conversas durante os trajetos de consultório em consultório. A pergunta que fiz a motoristas, recepcionistas, colegas e pedestres com quem cruzei no caminho era sempre a mesma: o que é angústia para você? As respostas variaram. "É pensar como seria minha vida se eu tivesse estudado psicologia." Ou "É um beco sem saída dentro do peito". Ou ainda "É uma incerteza sobre as consequências das decisões que tomei".
Infelizmente, a maioria dos angustiados só procura ajuda especializada quando a sensação ruim beira o insuportável. "Eles chegam ao pronto-socorro com dor e opressão no tórax, peso e desconforto no peito", confirma o cardiologista César Jardim, supervisor do pronto-socorro do Hospital do Coração, em São Paulo. Os sintomas se assemelham aos de problemas cardiológicos, como infarto. "Mas os problemas cardiovasculares só se confirmam em 30% dos casos", estima. Ele conta que, depois de realizar exames e apontar que o sujeito está em condições perfeitas de saúde, os pacientes confessam que vêm se sentindo nervosos e... angustiados
Quando é assim, excluída a presença de doenças físicas, o passo seguinte deveria ser a visita a um psiquiatra. "Há hipóteses de que a angústia seja desencadeada por uma maior ativação de uma região chamada ínsula, no córtex cerebral, relacionada à percepção de funções viscerais, como as do coração, do diafragma e dos pulmões", explica Valentim Gentil. "Por isso, acreditamos que suas vítimas possam responder bem a calmantes chamados benzodiazepínicos, a alguns antipsicóticos e a uma classe de antidepressivos conhecida como tricíclicos", continua. "A imipramina é um dos principais medicamentos desse grupo e se mostra eficaz, apesar de promover eventuais efeitos colaterais, como tonturas e alterações cardíacas", completa seu colega Jair Mari, da Universidade Federal de São Paulo. Essa droga modula neurotransmissores como a noradrenalina, substâncias que agem no cérebro e controlam as emoções.
O ideal é complementar esse tratamento com o de um psicólogo ou psicanalista. "Trabalhamos o desenvolvimento emocional, fazendo com que o paciente reflita e traduza seus pensamentos, criando condições para contornar sentimentos que julga insuportáveis", explica Maria de Lourdes. A angústia é, portanto, um problema de saúde e necessita de acompanhamento. Se ela anda sufocando-o, chega de sofrer em silêncio: busque auxílio e afrouxe, de vez, esse nó dentro do peito.


Contar histórias pessoais causa sensações agradáveis

Falar de si dá prazer
Contar histórias pessoais causa sensações agradáveis.

Contar histórias sobre a própria vida geralmente traz sensações agradáveis. A conclusão vem da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, onde cientistas examinaram pessoas enquanto elas revelavam casos pessoais e também abordavam outro tópico qualquer.
No final das contas, nenhum assunto ativava tanto regiões da massa encefálica ligadas ao prazer como os do cotidiano do indivíduo. “Isso não é necessariamente egoísmo, mas, sim, uma forma que temos de reforçar nossa autoestima", atesta Ricardo Monezi, psicobiólogo da Universidade Federal de São Paulo.



Saúde mental é afetada pela economia, diz pesquisa
Esse tipo de problema pode estar vinculado ao ritmo de vida acelerado, às novas tecnologias e à desaceleração econômica


A desaceleração econômica, o ritmo da vida moderna e as novas tecnologias estão começando a afetar nossa saúde mental, de acordo com uma pesquisa. Segundo os dados, publicados pelo site Female First, o número de adultos que acessaram serviços especializados de saúde mental entre 1 de abril de 2010 e 31 março de 2011, no Reino Unido, foi o maior desde que os registros começaram em 2003 e 2004, chegando a 1,25 milhões de pessoas.
O fenômeno já havia sido registrado entre os anos de 2009 e 2010 também. De acordo com nova pesquisa realizada pelo site Mootu, esse aumento pode estar relacionados a três fatores principais. O estudo revela que os adultos no Reino Unido acreditam que a crise econômica (83%), o ritmo da vida moderna (65%) e, o mais interessante, a nova tecnologia (27%) são as razões para o aumento de problemas mentais e dependências.
Os resultados foram liberados para lançar o site que oferece um novo serviço de busca por auxílio profissional. Essa é a primeira rede no Reino Unido a oferecer aconselhamento e psicoterapia via videoconferência pelo Skype.
Apesar de um crescente reconhecimento de que problemas de saúde mental são um problema no Reino Unido (dois terços dos adultos acreditam que essa questão está crescendo), um número surpreendente de pessoas admite que não iria procurar ajuda. Essa opção prevalece particularmente entre os desempregados, já que quase 50% desse grupo sofre em silêncio. No entanto, 63% dos britânicos disseram que iriam consultar um terapeuta ou conselheiro, se pudessem fazê-lo na privacidade da sua casa ou sem ter que se afastar do trabalho.
É preocupante que, mesmo com um número de celebridades conhecidas, como Sarah Harding do Aloud e o jogador de rugby Duncan Bell, enfrentarem batalhas contra depressão, mais de um quarto dos pesquisados afirmaram que não procurariam ajuda devido ao estigma associado com tais problemas e quase 60% preferiam se virar sozinhos.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012




Crianças com autismo que são tratadas desde muito cedo tem maiores chances de melhorar o desenvolvimento do cérebro. Um novo estudo da Universidade da Carolina do Norte (EUA) mostrou que tratamentos intensivos, de 20 horas por semana, podem fazer com que as crianças apresentem maiores QIs ao longo do tempo.
Pesquisadores observaram que crianças de 4 anos que fazem esse tratamento intensivo apresentam comportamento mais adaptativo, melhor coordenação e são diagnosticadas com autismo menos grave em relação a outras crianças com a mesma disfunção de desenvolvimento.
É importante ressaltar que as crianças tratadas não foram curadas, mas melhoraram muito. De acordo com pesquisadores, o desenvolvimento do cérebro de crianças que são diagnosticadas com autismo comportamental aprende a “contornar” a disfunção. Quanto mais cedo é feito o tratamento, mais fácil para o cérebro contornar os problemas, ao invés de tentar revertê-los depois.



O índice de vacinação de crianças menores de um ano, em Mogi das Cruzes, supera a média nacional. Noventa e oito por cento delas está com a caderneta em dia, enquanto por todo o País a média fica em 95% para a maioria das vacinas do calendário infantil e em campanhas de vacinação. Manter a carteirinha atualizada garante a saúde do bebê e ajuda a prevenir diversas doenças.
O índice de cobertura vacinal foi calculado por meio de um amplo monitoramento realizado pelo Núcleo de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde nos dois últimos sábados (dias 20 e 27) e representa a média das coberturas alcançada em cada dose indicada para bebês nos primeiros 12 meses de vida. Para a vacina de hepatite, a cobertura foi de 99,24% para crianças menores de um ano, enquanto para paralisia infantil foi 98,85% e para tetravalente, 98,47%. Noventa e cinco por cento dos menores de 12 meses foram imunizados contra o rotavírus.
“Os índices que alcançamos entre os menores de um ano estão excelentes. Sinal de que os pais e responsáveis estão atentos à importância da imunização e mantendo a caderneta de seus filhos sempre atualizada. Nossa orientação é para que este cuidado não se perca com o passar dos anos, pois a vacinação é importante em todas as idades”, explica a médica da Vigilância Epidemiológica Municipal, Tereza Nihei.
O monitoramento de cobertura vacinal visitou 2.817 casas em 33 pontos distintos da Cidade, divisão baseada na distribuição das unidades de saúde do município. Nesta ação, foram avaliadas 785 cadernetas pelos técnicos do Núcleo de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde.
O Calendário
O Ministério da Saúde disponibiliza atualmente 26 vacinas para adultos, jovens e crianças dentro do calendário nacional, sendo o público infantil o principal alvo. Em 2010, duas novas vacinas foram introduzidas: a de pneumo 10 valente e a meningocócica conjugada.
Com o objetivo de ampliar o uso das vacinas combinadas, o Ministério da Saúde incluiu neste ano, também no calendário de vacinação da criança, a vacina pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B), visando diminuir o número de aplicações de injeções nas crianças.
Nesse ano foi incluída no calendário da criança a vacina inativada poliomielite com o esquema vacinal sequencial de quatro doses em crianças menores de um ano de idade que estejam iniciando seu calendário de vacinação.
Para 2013, a meta do Ministério da Saúde é oferecer mais duas vacinas, uma contra a varicela e outra contra a hepatite A.