Psicoterapeuta. - CRT 42.156

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Fernando Cesar Ferroni de Freitas

segunda-feira, 26 de junho de 2017

ÁLCOOL FAZ MAL EM QUALQUER QUANTIDADE, DIZEM PESQUISAS

Muito se fala dos benefícios do álcool, falamos aqui sobre os benefícios da cerveja e aqui sobre os benefícios do vinho, sempre somente se ingerido com moderação, claro. Mas existem também pesquisas que discordam totalmente dos benefícios e ao contrário, revelam que quanto menos álcool se ingere mais saúde e bem-estarse proporciona ao corpo.
Qual é a quantidade segura para se beber álcool?
Segundo pesquisas como as realizadas pelo American Institute for Cancer Research e pela International Agency for Research on Cancer, "a quantidade segura para o consumo do álcool é ZERO."
Além destes, outros estudos independentes também foram analisados por Jennie Conor, pesquisadora da Universidade de Otago responsável por uma meta-análise dos estudos que relacionam o consumo de álcool ao câncer.
Em entrevista para CTV News, Connor relata que “não parece haver nenhuma quantidade que seja realmente segura na ingestão de álcool em sua relação com o câncer. Portanto, a ingestão de qualquer quantidade aumenta o risco de câncer.Diversos tipos de câncer”.
Outro grande estudo realizado no Reino Unido revelou conclusões parecidas. Observou-se um aumento de 5% de desenvolvimento de câncer em mulheres que beberam de 70 a 140 g de álcool por semana, comparadas àquelas que beberam menos de 20 g. E muito mais, observou-se um aumento de incidência de 13% de câncer de mama.
Além disso, outro estudo de 2013 mostrou que mesmo quem bebe álcool moderadamente, aumenta significativamente os ricos de câncer de esôfago, faringe, boca e mama.
Até então, evidentemente não se conhece nenhum nível seguro para o consumo de álcool. Portanto cabem as reflexões adiante, a respeito do porquê continuamos a consumir uma substância tão nociva para o nosso corpo.
Os perigos dos benefícios
Se beber uma taça de vinho ou uma latinha de cerveja relaxa e tira o estresse do trabalho, por que não beber moderadamente? Beber está ligado à socialização, estar em companhia, o que também está relacionado ao bem-estar. O problema é o vício que o álcool causa e suas consequências. Embora beber socialmente seja uma prática aceita pela sociedade, temos de entender os possíveis perigos e causas deste prazer.
Até que ponto se bebe pelo prazer e contemplação da companhia e não como uma mera reprodução de um hábito atribuído a nós pela indústria de bebidas e marketing? Muitas vezes, ou melhor, na maioria dos casos, o hábito de beber, mesmo que socialmente, pode estar ligado à tentativa de fuga da realidade e ao suposto necessário entorpecimento da consciência, “para aguentar” o cotidiano.
Além disso, o alcoolismo também está fortemente relacionado a outras mazelas sociais, como acidentes de trânsito, violência familiar, perda de emprego de gasto exagerado de economias, descontrole comportamental, e, obviamente, problemas de saúde muito sérios. Será que seus prazeres realmente vale a pena?
Os efeitos negativos do álcool são reversíveis
Uma notícia boa para quem pretende abandonar o hábito do consumo cotidiano do álcool é que seus efeitos nocivos são reversíveis. Numa análise recente de casos, foi possível observar redução de riscos de pelo menos 15% no desenvolvimento de cancros assim que o consumo de álcool foi eliminado.
Analisou-se que também houve redução e reversão de inúmeros casos de câncer, como o de fígado. Portanto, o momento de parar é agora. Além disso, não se deve confiar na sorte e acreditar que a qualquer momento o hábito pode ser cessado sem grandes riscos. Quanto antes o hábito for eliminado, maiores serão as chances de recuperação.
O álcool também engorda, incha e envelhece. Com isso, é também possível citar que, além da recuperação interna do organismo, pessoas que abandonaram o consumo de álcool mostraram uma impressionante recuperação de todo o corpo, apresentando aspectos de rejuvenescimento e saúde como podemos ver abaixo, nas fotos de quem parou de beber. Quanta diferença!

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